Autor
Tipo de Bolsa
Sem Bolsa
Orientador
CARLA DE ABREU D'AQUINO
Centro do Orientador
CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE
Departamento do Orientador
DEPARTAMENTO DE ENERGIA E SUSTENTABILIDADE / EES/CTS/ARA
Laboratório
LabHidroGeo
Área do Conhecimento
Oceanografia
Período
Abril de 2016 até Março de 2017
Titulo
Modelagem do padrão de variabilidade do vento para aplicação em sistemas eólicos no extremo sul de Santa Catarina
Resumo

Com o crescente interesse na exploração da energia eólica, é necessária a utilização de ferramentas confiáveis para estimar os recursos eólicos disponíveis em uma região e que considerem a complexidade do terreno, como parte fundamental dos estudos de viabilidade técnica e econômica.  A geração eólica não apresenta fácil previsão da quantidade de energia que será gerada, pois o vento possui características aleatórias importantes e variações espaciais tanto na superfície como na altura. O estado de Santa Catarina apresenta velocidades de vento consideráveis para o aproveitamento eólico, tanto na região litorânea quanto na Serra Catarinense. Este trabalho propõe modelar o vento na região do extremo sul catarinense, considerando a morfologia local (composta por extensas planícies costeiras que encontram o paredão rochoso da Serra Geral) a fim de avaliar as áreas de concentração de energia do vento e possíveis locais de aproveitamento deste recurso, para implantação de parques eólicos. A modelagem será realizada com auxílio do software WAsP (Wind Atlas Analysis and Application Program). Serão utilizados dados de vento de séries históricas coletados por estações meteorológicas da rede do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Seis estações meteorológicas abrangem a área de estudo: Araranguá, Bom Jardim da Serra, Santa Marta, São José dos Ausentes, Torres e Urussanga, compreendendo o período de 2010 a 2015. Os dados devem receber tratamento estatístico para serem inseridos no WAsP, o qual apresenta-se como um modelo linearizado que realiza extrapolação horizontal e vertical da climatologia estatística do vento em microescala, baseando-se em dados de vento medidos em uma torre anemométrica de um ponto específico e também nas informações de terreno, tais como relevo, rugosidade superficial e obstáculos. Simultaneamente com dados técnicos de um aerogerador, pode-se estimar a produção de energia gerada, bem como a produção de um complexo eólico, quando especificadas as posições dos demais aerogeradores. Espera-se obter resultados da modelagem com o menor erro possível associado, encontrar as áreas de maior potencial energético, compreender o comportamento da camada limite e do vento próximo à superfície, além de verificar se a brisa marinha e de montanha influenciam no padrão de circulação geral dos ventos da região.

Palavras-chave
modelagem eólica, WAsP, extremo sul catarinense

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