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Tipo de Bolsa | Sem Bolsa |
Orientador | KATIA CILENE GODINHO BERTONCELLO |
Centro do Orientador | CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE |
Departamento do Orientador | DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM / ENF/CCS |
Laboratório | LAPETEC/GIATE |
Área do Conhecimento | Enfermagem |
Período | Agosto de 2019 até Setembro de 2021 |
Titulo | CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA O CUIDADO REALIZADO PELO ENFERMEIRO AO PACIENTE EM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA |
Resumo | Introdução: A técnica da Circulação Extracorpórea foi pesquisada e desenvolvida em animais por Gibbon em 1930 nos Estados Unidos, aperfeiçoada ao longo de duas décadas e introduzida com sucesso na prática clínica de cirurgia cardíaca em 1953. Em 6 de maio de 1953, uma jovem de 18 anos chamada Cecilia Bavolek, portadora de uma comunicação interatrial se tornou a primeira paciente operada com sucesso, por intermédio de um sistema coração-pulmão artificial para possibilitar ao cirurgião acesso ao interior do coração. No Brasil, um dos pioneiros destas pesquisas foi o Professor Hugo João Felipozzi, responsável pela primeira máquina de Circulação Extracorpórea e pela realização das primeiras cirurgias cardíacas, efetuando, em outubro de 1955, a primeira operação aberta com uso de Circulação Extracorpórea. Essa inovação possibilitou aos cirurgiões parar o coração, incisar suas paredes, examinar detalhadamente o seu interior e corrigir as lesões existentes com a visão direta do órgão. No sentido mais amplo, a Circulação Extracorpórea compreende o conjunto de máquinas, circuitos, aparelhos e técnicas mediante as quais se substituem temporariamente, as funções do coração e dos pulmões, enquanto esses órgãos ficam excluídos da circulação. No Brasil a perfusão não era atribuída a um único profissional, podendo ser nível técnico, ou superior, na atualidade, o Conselho Federal de Enfermagem regulamenta pela resolução nº 0528/2016 e neste, retrata as devidas atribuições do enfermeiro dentro desta especialidade, tais como: coordenar e administrar as atividades do serviço de Perfusão; calcular a dose de heparina para a anticoagulação sistêmica e de protamina, para sua posterior neutralização; obter do anestesista os parâmetros hemodinâmicos do paciente, desde a indução anestésica, para a sua manutenção durante a perfusão; executar a circulação do sangue e sua oxigenação extracorpórea, após indicação do cirurgião, monitorizar as pressões arteriais e venosas, diurese, tensão dos gases sanguíneos, hematócrito, nível de anticoagulação e promover as correções necessárias; induzir o grau de hipotermia sistêmica indicado pelo cirurgião, através do resfriamento do sangue no circuito do oxigenador, para preservação metabólica do sistema nervoso central e demais sistemas orgânicos e dentre outras. Frente à resolução e as atribuições, não foi encontrado na literatura brasileira, os cuidados para cada uma dessas atribuições. Estes cuidados precisam ser construídos de forma de um guia de boas práticas do enfermeiro perfusionista durante a CEC. Diante dessa problemática, podemos questionar “quais os cuidados de enfermagem devem compor um guia de boas práticas ao paciente em Circulação Extracorpórea?” OBJETIVO GERAL Validar o conteúdo, com juízes enfermeiros, o guia de boas práticas construído para o cuidado realizado pelo enfermeiro ao paciente em circulação extracorpórea, no período transoperatório das cirurgias cardíacas. Objetivos Específicos Construir um guia de boas práticas para o cuidado ao paciente em Circulação Extracorpórea no período transoperatório, segundo as evidências científicas, encontradas na revisão integrativa da literatura dos últimos cinco anos (2018-2014). Validar a aparência do guia de boas práticas, com juízes enfermeiros e técnicos de enfermagem perfusionistas do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, que realizam a prática da circulação extracorpórea nas cirurgias cardíacas. |
Palavras-chave | Circulação Extracorpórea, Cuidados de Enfermagem |