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Tipo de Bolsa | Sem Bolsa |
Orientador | MARCIA REGINA FAITA |
Centro do Orientador | CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS |
Departamento do Orientador | DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA / FIT/CCA |
Laboratório | |
Área do Conhecimento | Fitotecnia |
Período | Agosto de 2021 até Agosto de 2022 |
Titulo | Determinação molecular de Nosema spp. em larvas e pupas de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) |
Resumo | As abelhas Apis mellifera apresentam importância ambiental e econômica por polinizarem culturas agrícolas e espécies nativas, além de fornecerem produtos apícolas utilizados na indústria alimentícia e farmacêutica. As abelhas são afetadas por diferentes estressores que podem comprometer sua sobrevivência, como a exposição a agrotóxicos, perda de habitat e doenças. A nosemose é uma das principais doenças apícolas, afetando a abelha individualmente, comprometendo a colônia. A nosemose é causada por microsporídeos Nosema apis, Nosema ceranae e Nosema neumanni, que são parasitas intracelulares obrigatórios das células intestinais das abelhas, causando infecção intestinal sistêmica grave. A maioria das avaliações da infecção por Nosema spp. é realizada pela identificação de esporos em células do intestino de abelhas adultas, utilizando microscopia de luz. Devido a baixa incidência ou mesmo ausência de esporos, a determinação da infecção por Nosema spp. em larvas ou pupas com uso de microscopia de luz difícil de ser realizada, além de induzir a um diagnóstico de falso-negativo. O emprego de ferramentas moleculares permite determinar a presença dos microsporídios mesmo antes da produção e liberação de esporos, oferecendo maior acurácia nos resultados. Com base no exposto, o objetivo deste estudo é verificar a presença de Nosema spp. em larvas e pupas de A. mellifera a partir de técnicas moleculares. Para isso, pupas e larvas serão coletadas de favos de cria em colmeias de A. mellifera no apiário experimental localizado no Parque Cidade das Abelhas, da UFSC. Os insetos serão acondicionados em álcool 70% e transportados ao laboratório para extração de DNA utilizando-se o protocolo padrão para insetos. Posteriormente, o DNA será submetido a reação de cadeia de polimerase (PCR) utilizando-se primers específicos para identificação molecular das espécies de Nosema spp. Os produtos da PCR amplificados serão submetidos à eletroforese através de gel de agarose em tampão padrão e visualizado usando iluminação UV. A identificação inequívoca da presença ou não de Nosema spp. na fase larvas ou de pupa, representa um significativo avanço científico para a compreensão da interação entre Nosema spp. e A. mellifera. Adicionalmente viabilizará o emprego de estratégias de manejo da doença antes de comprometer a colônia, possibilitando incrementos de produção para o apicultor. |
Palavras-chave | abelhas, microsporídios, nosemose, sanidade apícola |