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Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | CAIO CESAR FRANÇA MAGNOTTI |
Depto | DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA / AQI/CCA |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS |
Laboratório | Laboratório de Piscicultura Marinha |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Agrárias |
Sub-área do Conhecimento | Aqüicultura |
Titulo | Acompanhamento da maturação das gônadas, coleta e análise de dados |
Resumo | A tainha (Mugil liza Valenciennes, 1836) é uma espécie de peixe pelágico, de característica rústica e de grande potencial para o cultivo em ambiente controlado. Além de serem uma espécie muito apreciada, possuem grande importância para a pesca artesanal e comercial. Chegando a medir até 100cm de comprimento, podendo pesar em média até 6kg, a M. liza apresenta excelentes índices zootécnicos como alta rusticidade, resistência a diferentes percentuais de salinidade e fácil adaptação a troca de alimentação natural para artificial, a tornando um grande potencial para atividades de piscicultura marinha, tanto para o segmento científico quanto para segmento comercial. Contendo excelente qualidade e um alto valor comercial, conhecido como bottarga, o "caviar brasileiro”, as gônadas femininas possui uma grande demanda de mercado, principalmente no quesito exportação, o que torna desejável e atrativo o cultivo monosexo de fêmeas da espécie. Utilizando técnicas para a feminização, vistas antes como sucesso para outras espécies de peixes, o experimento teve como objetivo de se obter a inversão sexual por meio do método direto, utilizando-se hormônio 17β-estradiol via oral implementado em ração comercial utilizados para a alimentação dos juvenis para obtenção de lotes de monosexos. No experimento, cinco tratamentos utilizando 60, 80, 100, 120 e 140 mg de 17β-estradiol por Kg de ração e um controle sem o uso de hormônio foram utilizados a partir da etapa da troca de alimento vivo para inerte no período de 60 dias. Após os tratamentos, os lotes foram acompanhados por mais 24 meses até a maturação. Como a espécie apresenta diferenciação sexual tardia, o que ocorreu apenas no segundo ano após o período experimental, foram identificadas gônadas masculinas em 94,64%, femininas em 1,78%, e intersexuais em 3,57% dos animais, mas não ocorrendo a inversão sexual. Notou-se que os tratamentos hormonais afetaram as gônadas da M. liza, porém nenhuma teve efeito esperado como feminizante. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239532 |
Palavras-chave | piscicultura marinha, reprodução, feminização, mugilidae, aquicultura |
Colaboradores |