Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ANA LUCIA DANIELEWICZ
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE / DCS/CTS/ARA
Centro
CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE
Laboratório
Laboratório de Envelhecimento, Recursos e Reumatologia
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Titulo
Comportamento sedentário e sua associação com obesidade e doenças cardiovasculares conforme o sexo em idosos brasileiros: análise dos dados das Pesquisas Nacionais de Saúde 2013 e 2019
Resumo

Introdução: O comportamento sedentário (CS) está associado a obesidade e às doenças cardiovasculares (DCV). Estudar a associação entre essas condições e sua evolução ao longo do tempo possibilitará identificar o quão prejudicial o CS pode ser para desfechos tão impactantes na saúde dos idosos. Objetivo:Analisar a associação entre o CS e obesidade isolada e associada às DCV conforme o sexo em idosos brasileiros comparando os dados das Pesquisas Nacionais de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Metodologia:Estudo transversal com dados de 23.815 e 43.554 idosos amostrados nas PNS de 2013 e  2019, respectivamente. O CS foi avaliado pelo autorrelato do tempo despendido assistindo à televisão, categorizado em: < 3; 3-6 e ≥ 6 horas por dia. Os desfechos foram a obesidade isolada e associada às DCV. A obesidade foi considerada quando o índice de massa corporal foi ≥ 27 kg/m². A DCV foi avaliada pelo autorrelato positivo ao questionamento sobre algum diagnóstico médico de DCV. Resultados:Em 2013,  idosas que ficavam tempos ≥ 6 h/dia em CS apresentaram 1,79 (IC95%: 1,26; 2,55) e 6,03 (IC95%: 3,06;11,90) maiores chances de terem obesidade isolada e associada à DCV, respectivamente, quando comparadas àquelas que ficavam tempos < 3 h/dia em CS. Em 2019, observou-se que as idosas com CS a partir de 3 h/dia apresentaram maiores chances de terem obesidade em relação às que ficavam < 3h/dia, sendo  1,41 vezes maiores (IC95%: 1,22;1,65) para tempos entre 3-6 h/dia e 1,45 vezes maiores (IC95%: 1,19;1,77) para tempos  ≥ 6 h/dia. Já as chances de obesidade associada à DCV foram 1,73 vezes maiores (IC95%: 1,17;2,55)  para as idosas com tempos de CS ≥ 6/dia.  Não foram observadas associações significativas nas análises ajustadas para os homens. Conclusão: Tanto em 2013, quanto em 2019, as idosas que permaneciam ≥6 h/dia em CS tiveram maiores chances de terem, obesidade isolada ou associada à DCV. Em 2019 as chances de obesidade nas idosas foram significativamente maiores a partir de 3 h/dia em CS.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238996
Palavras-chave
Idoso, Comportamento Sedentário, Epidemiologia, Saúde Pública
Colaboradores

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