Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
SILUANA KATIA TISCHER SERAGLIO
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS / CAL/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Titulo
DESCRIÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES
Resumo

O pólen é um produto apícola consumido especialmente devido a suas propriedades nutricionais e potencialmente terapêuticas. Entretanto, substâncias danosas à saúde podem ser encontradas no pólen, como exemplo os alcalóides pirrolizidínicos (AP), toxinas naturais que causam hepatotoxicidades e são produzidas especialmente pelas plantas dos gêneros Senecio, Echium, Crotalaria e Eupatorium. Atualmente é estabelecido pelo Regulamento EU 2020/2040 de dezembro de 2020 um limite máximo de 500 µg kg-1 de AP para pólens apícolas, porém pouco se conhece sobre essa temática, especialmente considerando o cenário catarinense/brasileiro. Assim, o objetivo deste projeto foi determinar AP e seus N-óxidos em amostras de pólen proveniente de apiários catarinenses empregando a técnica de cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas em tandem. Previamente a análise no cromatógrafo líquido, os AP e seus N-óxidos foram extraídos em solução de metanol 70% acidificado a 90°C por 30 min, conforme metodologia reportada na literatura. Com base nos dados obtidos, foi possível apurar que os compostos monocrotalina, senecionina, senecionina N-óxido e retrorsina estão comumente presentes em pólens de diferentes regiões catarinenses, e que a soma dos oito AP e N-óxidos avaliados foram frequentemente maiores que a concentração máxima estabelecida. Sendo assim, esses dados reforçam a necessidade de monitoramento desses compostos em pólens, demais produtos da colmeia, e em plantas potencialmente produtoras de AP e com potencial apícola; bem como de estudos voltados à investigação da potencial toxicidade desses compostos em produtos da colmeia para a estipulação de concentrações máximas confiáveis que sejam seguras aos consumidores e viáveis ao setor apícola. Essas ações são de extrema necessidade, uma vez que os dados obtidos neste estudo apontam um entrave à exportação do pólen, e possivelmente no futuro de outros produtos apícolas brasileiros à Europa, um importante mercado consumidor.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238738
Palavras-chave
Alcaloide pirrolizidínico, limite regulatorio, polen, produto apícola, segurança de alimentos
Colaboradores

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