Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
HELENA ITURVIDES CIMAROSTI
Depto
DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Investigação Neuroquímica
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Farmacologia Bioquímica e Molecular
Titulo
Síndrome de abstinência iatrogênica em neonatos doentes graves: uma revisão dos mecanismos, avaliação, manejo e prevenção
Resumo

Considerando que a dor neonatal é um assunto relevante dado suas implicações e consequências, muitos neonatos, e principalmente aqueles em cuidado intensivo, são submetidos a terapias de analgesia e sedação, que incluem o tratamento com opioides e benzodiazepínicos. Essas drogas, no entanto, podem induzir tolerância e dependência, levando ao desenvolvimento da chamada síndrome de abstinência iatrogênica (SAI) após a interrupção da terapia. A SAI consiste em um conjunto de sinais e sintomas manifestados após a interrupção da infusão prolongada de medicamentos. Ela acomete um grande número de crianças, principalmente as mais novas, como os recém-nascidos e os prematuros, e aquelas que recebem infusão de medicamentos por períodos superiores a 5 dias. Os opioides e os benzodiazepínicos são usados como analgésicos e sedativos, respectivamente, em unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal e podem induzir dependência medicamentosa, especialmente em neonatos, que são menos capazes de metabolizar e eliminar esses medicamentos em comparação com pacientes mais velhos. No presente estudo foram revisadas algumas ferramentas de avaliação que foram desenvolvidas para identificar e avaliar crianças afetadas pela SAI e como elas são usadas durante o manejo dessa condição. Os estudos revisados mostram que o tratamento inclui mudanças na administração de medicação seguido por um período de redução gradual da dose, além de sugerir um tratamento de resgate quando necessário. A prevenção da SAI é igualmente importante e pode ser realizada com a implementação de protocolos de rotação de drogas, adesão às diretrizes e redução do uso de opioides e benzodiazepínicos. Em conclusão, esta revisão aponta a necessidade de mais pesquisas sobre a SAI em neonatos, devido a sua maior suscetibilidade e aos escassos dados publicados para essa faixa etária.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239169
Palavras-chave
abstinência, analgosedação, benzodiazepínicos, neonatal, opioides
ColaboradoresCarolina Teixeira Goulart Peano
Ericks Sousa Soares

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