Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
GREICY MICHELLE MARAFIGA CONTERATO
Depto
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência de Alimentos
Titulo
Potencial antitumoral e antidiabético de extratos de brácteas e sementes de Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze: uso de produtos regionais para tratar problemas mundiais
Resumo

O Diabetes mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos caracterizados por hiperglicemia, sendo o estresse oxidativo um dos principais fatores envolvidos em sua fisiopatologia. Devido aos efeitos colaterais das terapias antihiperglicemiantes convencionais, tem se buscado terapias alternativas para o tratamento do DM. Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze. é uma espécie nativa das regiões sul e sudeste do Brasil, que está em risco de extinção. Apesar da grande importância econômica em Santa Catarina, o comércio do pinhão (sementes da araucária) leva ao descarte de suas brácteas, as quais têm se apresentado como fonte importante de compostos bioativos. Esse estudo visa contribuir para a valorização da araucária, através da avaliação do potencial antioxidante e antidiabético in vitro das suas sementes e brácteas. Foram produzidos quatro extratos a partir das brácteas de araucária (3 hidroalcoólicos, sendo 2 com extração em sohxlet e 1 por extração exaustiva), e 2 extratos a partir das sementes (ambos hidroalcoólicos, sendo 1 por extração em sohxlet e 1 por extração exaustiva).  Na sequência, os teores de compostos fenólicos totais e de flavonoides totais foram quantificados. A capacidade antioxidante dos extratos foi avaliada pelos métodos de potencial antioxidante redutor de ferro (FRAP) e capacidade de remoção do radical DPPH. Os resultados demonstraram que no geral, os extratos das brácteas apresentaram maior teor de compostos fenólicos e flavonoides, além de maior capacidade antioxidante in vitro quando comparados aos extratos das sementes. Nesse sentido, os nossos dados indicam que os extratos das brácteas de araucária, em especial os 2 extratos hidroalcóolicos obtidos por extração em sohxlet são potenciais bons prospectos para futuros ensaios de atividade biológica in vivo. Dado a algumas dificuldades de padronização das técnicas de avaliação da atividade antidiabética in vitro, as análises referentes a esta última etapa ainda estão sendo executadas.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239327
Palavras-chave
espécies nativas, compostos bioativos, antioxidantes, diabetes
ColaboradoresEvelyn Winter da Silva
Marilise França da Rocha
Cristian Soldi
André Lúcio Fontana Goetten

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