Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ROGER WALZ
Depto
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA / CLM/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Laboratório de Ciências Médicas
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Medicina
Titulo
Indução do modelo de epilepsia do lobo temporal por meio da administração intra-hipocampal de pilocarpina em ratos: avaliação comportamental e efeito protetor da cetamina intranasal.
Resumo

A epilepsia é uma doença neurológica caracterizada por atividade neuronal anormal e exagerada que se repetem periodicamente, as chamadas crises epiléticas, as quais se perdurarem por mais de 5 minutos podem ser caracterizadas como status epilepticus (SE). A administração de pilocarpina em roedores mimetiza a epilepsia lobo temporal. Após o SE ocorre o período de latência, no qual se dá o processo de epileptogênese em que alterações bioquímicas e estruturais aumentam a susceptibilidade da ocorrência de crises espontâneas. Atualmente, ainda não existem terapias efetivas para impedir a epileptogênese. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo a avaliação das possíveis alterações comportamentais na fase de latência do modelo de epilepsia do lobo temporal induzido pela administração intra-hipocampal de pilocarpina, assim como um possível efeito protetor da administração de cetamina intranasal após o status epilepticus em ratos. Após 24 horas da indução do SE, foi administrado cetamina via intranasal nos animais na dose de 10 mg/kg, procedimento o qual foi repetido durante 12 dias consecutivos. Vinte dias após a primeira aplicação de cetamina, foi dado início as avaliações comportamentais: campo aberto, labirinto em cruz elevado, teste da borrifada de sacarose, discriminação olfatória e realocação de objetos. A administração de pilocarpina intra-hipocampal na dose de 1,4mg/sítio e a administração intranasal de cetamina na dose de 10mg/kg não foram capazes de induzir alterações comportamentais significativas nos animais nos testes comportamentais aplicados. Porém, observou-se uma redução de 16% na mortalidade dos animais que receberam cetamina i.n e pilocarpina i.h. Sendo assim, a administração intranasal de cetamina após o SE demonstrou proteger contra a mortalidade induzida pela pilocarpina. Dado que é de grande relevância, sendo que não existem terapias capazes de atuar na fase de epileptogênese.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239650
Palavras-chave
Epilepsia, pilocarpina, cetamina
ColaboradoresJosiel Mileno Mack

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