Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | GRAZIELA DEL MONACO |
Depto | DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO / DEC/CED |
Centro | CENTRO DE EDUCACAO |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Educação |
Titulo | A Iniciação Científica na pesquisa Educação e escolas do campo em tempos de pandemia da covid-19 |
Resumo | O trabalho insere-se em uma pesquisa que analisa as condições da educação e das escolas nas comunidades do campo, das águas e das florestas e suas consequências em tempos de pandemia de Covid-19. Parte das análises se deu com o apoio desta iniciação científica e foi realizada a partir de entrevistas com professoras que trabalhavam em duas escolas do campo em 2020. As escolas municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental localizam-se no Paraná em assentamentos de reforma agrária vinculados a movimentos campesinos (MST e MAB). Cada uma possui, em média, 145 estudantes. A primeira escola, composta por salas de madeira, onde trabalham 7 professores, não possui sala de informática e o serviço de internet é cedido por uma empresa. Na segunda, trabalham 12 professores e há sala de informática com acesso à internet instável. As comunidades exercem papel fundamental na organização escolar e na reivindicação de direitos. O relato das professoras confirmou que a instabilidade ou inexistência de acesso à internet no campo dificultou o ensino remoto. Somado a isso, algumas crianças tiveram dificuldades por não possuírem computadores, celulares etc. Diante deste limite, as comunidades escolares se organizaram e entregaram às famílias materiais impressos com atividades aos estudantes. Para as que não possuíam condições de ir até a escola, os professores, gestores e a comunidade fizeram a entrega dos materiais em suas casas. Para as famílias que não conseguiram auxiliar os estudantes devido a dificuldade de mediação e ao analfabetismo, os professores enviaram instruções escritas junto às atividades, além de explicá-las via rede social. Aos estudantes que não possuíam acesso à internet, houve atendimento seguro nas escolas uma vez na semana. Os impactos do ensino remoto foram enfrentados por meio de estratégias que buscaram atender a diversidade de estudantes das áreas rurais e da organização comunitária, através dos movimentos sociais. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239254 |
Palavras-chave | Educação do Campo, Escola do Campo, Pandemia COVID19 |
Colaboradores | Natacha Eugênia Janata |