Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
Sem Bolsa
Orientador
ALEXANDRA SUSANA LATINI
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Bioenergética e Estresse Oxidativo (LABOX)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Medicina
Titulo
Perfil do metabolismo da tetraidrobiopterina como biomarcador da esclerose lateral amiotrófica
Resumo

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença complexa e multifatorial caracterizada pela degeneração dos neurônios motores. Não existem biomarcadores que possam auxiliar a diagnosticar a doença antes dos sintomas aparecerem. A fisiopatologia da ELA parece envolver uma resposta inflamatória associada a estresse oxidativo. Assim, o trabalho tem por objetivo identificar se a concentração de neopterina, associada com a inflamação, pode servir de biomarcador para a identificação da ELA. O estudo foi realizado em 37 indivíduos com o diagnóstico de ELA e em um grupo controle pareado por sexo e idade formado por 18 voluntários saudáveis. Foram aplicados escalas e questionários para a caracterização clínica dos participantes acometidos por ELA. A mensuração de neopterina plasmática foi realizada por ELISA empregando kit comercial e seguindo as orientações do fabricante. Obteve-se que 54,1% dos participantes eram do sexo masculino, com idade média de início dos sintomas de 56,8 anos. A fraqueza em membros superiores foi o sintoma mais frequentemente relatado (43,2 %), o fenótipo mais comum da doença foi a de início espinhal (78,4 %), a maioria dos participantes (59,5 %) preencheu critérios para ELA clinicamente definida pelos critérios de Awaji-Shima, e 35,1 % dos sujeitos classificavam-se na forma moderada da escala de estado de saúde na ELA. Foi demonstrado que 89 % dos participantes acometidos por ELA apresentaram valores menores ou similares ao grupo controle, após pareamento por idade e sexo, com uma redução significativa dos valores de neopterina plasmática dos participantes acometidos por ELA [t(49) = 3,22; P < 0,01]. A diminuição de neopterina nos participantes com ELA pode sugerir a presença de estresse oxidativo sustentado. Deste modo, pode ser um bom biomarcador e uma ferramenta de auxílio diagnóstico de ELA para a prática clínica. Este é um trabalho pioneiro, abrindo caminhos para novos estudos sobre a neopterina como biomarcador na ELA.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239269
Palavras-chave
neopterina, doença do neurônio motor, inflamação, estresse oxidativo
ColaboradoresMaria Fernanda da Silva
Jennyffer Ione de Souza Silva
Romuel Barros Costa Silva
Hugo Guilherme Martins Tolentino de Souza
Erick Schnorrenberger
Clóvis Lopes Colpani Filho
Gisele Espindola

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