Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
CARLISE BEDDIN FRITZEN FREIRE
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS / CAL/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Frutas e Hortaliças
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Titulo
PLANO DE ATIVIDADES DO PROJETO - FRUTAS NATIVAS DE SANTA CATARINA: AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS
Resumo

As frutas nativas brasileiras têm despertado o interesse dos pesquisadores por apresentarem características sensoriais exóticas e propriedades nutricionais. Neste projeto, a uvaia (Eugenia pyriformis Cambess) foi a fruta escolhida para dar prosseguimento à pesquisa, em função da sua disponibilidade sazonal e por ser uma fruta subutilizada, apesar de apresentar grande potencial industrial. Alguns estudos têm revelado que a aplicação de tratamentos enzimáticos em polpas de frutas pode aumentar a sua atividade antioxidante, o teor de açúcares redutores, além de melhorar o rendimento de extração e facilitar a clarificação de polpas. Assim, o objetivo inicial deste projeto foi realizar uma revisão na literatura sobre as principais características da uvaia, além de avaliar as propriedades físico-químicas, a atividade antioxidante e os compostos fenólicos desta fruta submetida a diferentes condições: (E) com tratamento enzimático assistido por ultrassom e (C) amostra controle, sem tratamento enzimático. Pode-se observar que a utilização de tratamento com a enzima pectinase promoveu a diminuição no valor do pH e aumentou o teor de sólidos solúveis totais da polpa de uvaia. A amostra (C) apresentou menor luminosidade (L*) (48,00 ± 0,52) em relação a amostra (E) (49,12 ± 0,44), revelando que o tratamento enzimático auxiliou na clarificação da polpa. Ambas as amostras tenderam à cor vermelha (a* +) e amarela (b*). O teor de compostos fenólicos totais variou de 150,98 ± 19,94 mg EAG/L (C) a 306,13 ± 15,19 mg EAG/L (E). Quanto a atividade antioxidante, pelo método FRAP, a amostra E apresentou maior valor (65,94 ± 2,10 µM Trolox/100mL) em comparação à amostra C (47,47 ± 5,30 µM Trolox/100mL). Já pelo método ABTS, as amostras não apresentaram diferenças significativas. Os resultados deste projeto revelam o grande potencial de aplicação da polpa de uvaia para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios, em especial quando realizado um pré- tratamento enzimático nas polpas.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238546
Palavras-chave
Frutas nativas, Compostos bioativos, Biodiversidade, Revisão na literatura
ColaboradoresAna Letícia Andrade Ferreira

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