Tal projeto procurou caracterizar as células estromais mesenquimais (CEM), uma vez  que, devido ao seu potencial terapêutico e sua plasticidade, propriedades anti-inflamatórias e imunorreguladoras, tais células vêm sendo extensivamente investigadas como uma possibilidade de terapia contra diversas enfermidades — tanto em humanos, quanto em outros animais — devido a sua aplicação na medicina regenerativa e restabelecimento da homeostase. Dentro desse contexto, temos que as células estromais mesenquimais de tecido adiposo (CEM-TA) apresentam ser uma boa alternativa para o desenvolvimento dessas terapias, uma vez que podem ser retiradas aproveitando restos cirúrgicos de tecido adiposo oriundos da pele, por exemplo. Também vale ressaltar que em clínicas veterinárias rotineiramente ocorrem cirurgias eletivas de castração que descartam tecido adiposo, tem-se uma fonte de fácil obtenção desse tipo celular e podendo ser um meio promissor de terapias como tratamento alternativo em animais de companhia, em especial cão e gato. Todavia, para se explorar esse potencial clínico, antes se deve caracterizar como essas células se comportam in vitro, e para isso o Laboratório de Células Tronco e Regeneração Tecidual (LACERT) conta com bastante prática e conhecimento no tema de CEM-TA e sua aplicação em modelos animais, sendo que conta com resultados preliminares e veterinários vêm procurando o laboratório para a aplicação clínica de suas células (TRENTIN, 2021). Sendo assim, este trabalho pretende apresentar resultados dos quais visam avaliar CEM-TA, tanto caninas quanto felinas, no que se refere ao fechamento de ranhura e alterações nucleares.