Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
CARLA MIRANDA SANTANA
Depto
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA / ODT/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Odontopediatria
Titulo
Plano de atividades para o bolsista do projeto: Avaliação do comportamento da criança com autismo e dos seus responsáveis frente à consulta odontológica e a paramentação para atendimento durante a pandemia da COVID-19
Resumo

O objetivo desta pesquisa foi observar o perfil de crianças e adolescentes (CA) com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e de seus responsáveis frente à consulta odontológica e a pandemia da COVID-19. Foi realizada uma análise transversal descritiva com o envio de um questionário online  para responsáveis de CA de 3 a 18 anos diagnosticadas com TEA. As perguntas do questionário foram: dados socioeconômicos e demográficos, características do TEA, atendimento odontológico, percepção sobre a pandemia da COVID-19, atendimento odontológico durante a pandemia, rotina durante a pandemia e rotina após pandemia. Após a tabulação dos dados, estatística descritiva e de regressão logística foram feitas. A amostra total correspondeu a 1001 respostas. Com relação ao impacto do uso de EPIs na aceitação ao atendimento odontológico e o impacto da pandemia da COVID-19 na rotina diária de CA com TEA, observou-se que os responsáveis tiveram alto medo da pandemia pelo COVID-19 (50,35%), sendo que 59,34% acreditam que as CA terão medo do EPI do dentista e 61,64% responderam que a pandemia do COVID-19 teve grande impacto na rotina das CA com TEA. Quanto ao acesso à consulta odontológica, o grau de autismo que mais preponderou foi o moderado com 54,68% e a pouca sensibilidade foi a mais representativa, com 62,59% e o principal motivo da consulta foi prevenção 57,55%. A análise estatística demonstrou que o grau moderado/severo, presença de sensibilidade razoável e necessidade de tratamento odontológico, tiveram mais chance de ter dificuldade de acesso ao atendimento odontológico. Observou-se que a maioria dos responsáveis relataram medo da pandemia por COVID-19, relataram que suas CA com TEA possam ter medo dos EIPs e que houve grande impacto em sua rotina durante a pandemia. Somado a isso, o grau de autismo moderado/severo, a presença de sensibilidade razoável e o motivo da consulta ser intervenção foram associadas as maiores dificuldades de acesso ao tratamento.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239151
Palavras-chave
Transtorno do Espectro Autista, Infecções por Corona vírus, Saúde Bucal, Crianças
ColaboradoresMichele Bolan
Juliana Silva Moro
Carla Massignam
Mariane Cardoso
Bárbara Azevedo Machado
Gabriela Góes

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