Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
LIZANDRA GARCIA LUPI VERGARA
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS / EPS/CTC
Centro
CENTRO TECNOLOGICO
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Engenharia de Produção
Titulo
Identificação dos fatores de risco nos serviços de saúde pública de Santa Catarina: uma contribuição ergonômica à gestão hospitalar
Resumo

Além das preocupações quanto à saúde física do profissional da área da saúde, a COVID-19 trouxe também discussões e preocupações quanto à saúde mental desses profissionais. Com isso, a utilização de bases de dados sobre as condições de trabalho provenientes dos serviços de saúde vem crescendo no Brasil. Esta pesquisa tem como objetivo identificar os principais fatores de riscos de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e impactos ergonômicos presentes em hospitais públicos de Santa Catarina, em função das novas demandas surgidas com a pandemia da COVID-19, por meio de uma pesquisa exploratória envolvendo profissionais da saúde. Propõe-se, então, como procedimento metodológico a aplicação do questionário Workplace Health Management em hospitais públicos de Santa Catarina, para reconhecimento das medidas implementadas sobre a promoção da saúde no trabalho, saúde e segurança, desenvolvimento pessoal e gestão de reintegração de trabalhadores da saúde, além de entrevistas com profissionais da saúde. Como resultados foi evidenciado que com a COVID-19 os hospitais tiveram que se readaptar com a nova realidade e resolver pendências que já eram necessárias antes da pandemia. Com isso, os profissionais de saúde ressaltaram que após a pandemia se estabilizar no país, as novas políticas de saúde pública se intensificaram, como por exemplo, uma maior cobrança na utilização de EPIs durante todo o horário de trabalho. Ademais, foi feita uma analogia à situação pós-pandemia com uma situação pós-guerra, pois após se estabilizar a COVID-19, os profissionais da saúde estão tendo maiores demandas de afastamentos por exaustão mental do que por exaustão física ou contaminação. Por fim, é possível fazer uma análise sobre as novas demandas nos serviços de saúde pública e auxiliar ainda no processo de gestão de riscos hospitalares na busca da melhoria contínua da qualidade desses serviços, alinhado ao planejamento de ações concretas ao controle eficaz da contaminação hospitalar no Brasil.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239354
Palavras-chave
Ergonomia, Fatores de risco, Serviços de Saúde, Ambiente Hospitalar, COVID19
Colaboradores

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