Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ANDREA VIEIRA ZANELLA |
Depto | DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA / PSI/CFH |
Centro | CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS |
Laboratório | NUPRA |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Psicologia Social |
Titulo | Oficinas de Artes no Morro da Queimada: memórias em processo |
Resumo | Investigar as memórias das oficinas de arte oferecidas em um território periférico de Florianópolis/SC consiste no objetivo desta pesquisa. A maioria dessas oficinas não teve continuidade, porém permanecem no local rastros do que ali acontecia. Os rastros das oficinas de artes oferecidas no território, em diferentes tempos e espaços, presentes na Cooperativa da Queimada e em outros locais antes da sua construção, motivaram a realização da pesquisa ora relatada. Importa-nos estes restos à investigação em psicologia, pois ainda que minúcias insignificantes, são vestígios de outros possíveis que, sendo perscrutados e visibilizados, podem vir a contribuir para a compreensão e transformação do presente. Nesse sentido, o objeto de análise visa compreender as características das oficinas de artes, com foco na participação comunitária, eventuais repercussões e os motivos para que tenham deixado de existir. Para investigação dessas memórias, realizou-se 10 entrevistas com mulheres participantes das oficinas. A metodologia de análise dos dados foi a Análise do Discurso, com contribuições de Mikhail Bakhtin, Lev S. Vigotski e Walter Benjamin. A presença marcante das lideranças comunitárias para a concretização das oficinas, o caráter descontínuo desses espaços devido a ausência de uma liderança referência e do abandono do poder público, além de outras contradições presentes na comunidade que reverberam nos espaços de oficina compõem os principais resultados. Apesar da descontinuidade, alguns rastros de aprendizagens persistiram, e seguiram passados de geração em geração. Outro resultado foi na importância dada às oficinas como locais de concretização de encontros e compartilhar experiências de vida. Conclui-se que a produção de memórias e o mapeamento dos rastros de mobilizações comunitárias das oficinas de arte se apresenta como fundamental para o delineamento de futuras atividades a serem oferecidas, assim como, para construir uma perspectiva popular em psicologia. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239752 |
Palavras-chave | arte, cidade, oficinas estéticas, produção social de memoria |
Colaboradores | Larissa Franco Severino |