Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ALFEU ZANOTTO FILHO
Depto
DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
LabCancer
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Farmacologia
Titulo
ImunoSigna: desenvolvimento de um kit preditor de resposta terapêutica à imunoterapia em pacientes com câncer
Resumo

O tratamento do câncer tem avançado na última década, com mudanças drásticas no prognóstico de neoplasias de difícil tratamento, como os tumores pulmonares e melanomas, assim como na qualidade de vida dos pacientes com doença avançada. Muito disso se deve ao desenvolvimento de uma modalidade terapêutica conhecida como Imunoterapia anti-PD1/PD-L1. Embora aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), um dos pré-requisitos para indicação de anticorpos monoclonais anti-PD1/PD-L1 é que os tumores apresentem escore de marcação positiva em imuno-histoquímica (IHQ) para PD-L1 ou PD1 maior que 1% ou 10%, dependendo do tipo tumoral. Entretanto, o método de IHQ para PD1 e PD-L1 tem sido de difícil implementação, especialmente no caso de tumores com escores de marcação positiva-baixa (1-10%), uma vez que a técnica de IHQ possui sensibilidade limitada, além de ser passível de interferência por artefatos de pré-processamento e processamento de amostras, ligação inespecífica de anticorpos, entre outros. Assim, este projeto objetivou desenvolver uma metodologia por RT-PCR para predição da eficácia de imunoterapias anti-PD1/PD-L1 em pacientes oncológicos. Objetivamos a detecção do marcador imune (PD-L1/CD274) e 1 normalizador, avaliados por metodologia de PCR em tempo real de transcriptase reversa (RT-qPCR). Após a aprovação ética do projeto, realizamos a análise pareada entre a IHQ para PD-L1, usando metodologia aprovada pelo FDA, e o RT-qPCR para cada amostra tumoral de uma coorte de 100 amostras de câncer de pulmão, divididas em grupo-treino (70%) e grupo-teste/validação (30%), as quais foram caracterizadas por IHQ. No RT-PCR, avaliamos 50 amostras iniciais, mas infelizmente obteve-se uma grande frequência de amostras com presença de DNA genômico degradado ao final do processo de isolamento. O protocolo para verificar se a degradação da amostra ocorre ao longo do processo, ou se as amostras tumorais obtidas já vieram degradadas, está sendo avaliado.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238824
Palavras-chave
oncologia, marcadores, imunohistoquímica, RTqPCR, imunoterapia
Colaboradores

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