O carvão é um combustível fóssil utilizado em larga escala no mundo todo. No Brasil, a região sul é a principal produtora de carvão. A extração desse recurso acarretou em grandes problemas ambientais. Elementos-traço no solo afetam a produção de alimentos, a segurança alimentar e os recursos naturais. Este trabalho buscou compreender quais são as espécies arbóreas que podem estar sendo favorecidas pela presença da atividade mineradora, bem como o potencial de uso e de bioacumulação de espécies herbáceas. Foi realizado um compilado de estudos que incluem a caracterização vegetal arbórea de áreas afetadas por mineração de carvão. Utilização de banco de dados e inventário para a certificação, comparação e o uso das espécies, além de sites de pesquisa acadêmica para investigação do potencial bioacumulador. Encontramos uma correspondência de 23 spp arbóreas iguais, das 145 spp arbóreas presentes em trabalhos anteriores. Encontrou-se 438 espécies herbáceas que ocorrem em área de mineração de carvão. Dessas, 231 espécies têm uso medicinal, 46 são alimentícias e 44 possuem ambos os usos. Dentre as 438 espécies herbáceas analisadas, 346 não tiveram retorno durante as pesquisas sobre seu potencial bioacumulador, 68 são bioacumuladoras, 21 espécies ainda não possuem definição e apenas 3 não são espécies bioacumuladoras. A baixa correspondência de espécies arbóreas com o Inventário Florístico Florestal de SC, indica uma possível alteração na composição das espécies em áreas mineradas e abandonadas de SC. Os resultados apresentam um número elevado de espécies herbáceas sem definição sobre seu potencial de bioacumulação. Todas as etapas do projeto foram alcançadas, as únicas alterações que tiveram foram os alunos responsáveis pelo projeto. O Mateus realizou a pesquisa e eu ajudei na finalização do projeto.