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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | LUÍSA DAMAZIO RONA PITALUGA |
Depto | DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR, EMBRIOLOGIA E GENÉTICA / BEG/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório Rona Pitaluga |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores |
Titulo | Genômica de populações de parasitas e vetores |
Resumo | As Leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, que afetam humanos e animais silvestres ou domésticos. A transmissão ocorre pela picada de fêmeas infectadas do inseto vetor flebotomíneo. Santa Catarina foi o último Estado brasileiro a apresentar a Leishmaniose Visceral (LV) de maneira autóctone. Em 2010 foi relatado o primeiro caso de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em Florianópolis, único município do estado com casos autóctones da doença em cães e em humanos. O objetivo desta pesquisa foi identificar a fauna de flebotomíneos da Unidade de Conservação Ambiental Desterro (UCAD) em Florianópolis e avaliar a infecção natural por Leishmania spp. destes insetos, correlacionando a influência de fatores climáticos na distribuição mensal desses dípteros. Foram feitas 12 coletas mensais de flebotomíneos com duas armadilhas luminosas do tipo CDC. Os flebotomíneos capturados foram clarificados e montados em lâminas para identificação morfológica. As fêmeas foram avaliadas quanto a infecção natural por Leishmania spp. através do método de PCR, seguida de sequenciamento para a identificação das espécies. Foram capturados 458 flebotomíneos, sendo 347 fêmeas e 111 machos. As espécies encontradas foram Brumptomyia guimaraesi, Brumptomyia nitzulescui, Expapillata firmatoi, Migonemyia migonei, Nyssomyia neivai, Pintomyia fischeri, Psathyromyia lanei, Psathyromyia limai, Psathyromyia pascalei e Psychodopygus ayrozai. 347 fêmeas foram analisadas quanto a infecção natural por Leishmania spp., onde duas foram positivas ao teste de PCR, porém apresentaram resultados inconclusivos quanto ao sequenciamento e a espécie de tripanossomatídeo envolvida. Quanto a temperatura e precipitação média, tais variáveis apresentaram correlação positiva com a abundância de flebotomíneos, porém não foi evidenciado significância estatística. Este estudo identificou o primeiro registro da espécie Ps. limai na Região Sul do Brasil e da espécie Br. guimaraesi em Florianópolis. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238856 |
Palavras-chave | Flebotomíneos, Leishmania spp, PCR, identificação molecular |
Colaboradores |