Número do Painel
Autor
Instituição
Universidade Federal de Santa Catarina
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
FERNANDA MACHADO LOPES
Depto
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA / PSI/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas
Sub-área do Conhecimento
Políticas Públicas
Titulo
Mapeamento do Programa de Cessação do Tabagismo em Santa Catarina
Resumo

O tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas com impacto para as políticas públicas em saúde e que geram elevados custos para o sistema público. O tratamento do tabagismo, por meio da cessação do uso do cigarro, é uma alternativa recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Programa de Cessação do Tabagismo (PCT) teve início em 2002 e sua oferta foi ampliada para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 2004, sistematizado por manuais produzidos pelo Instituto Nacional de Câncer José de Alencar (INCA). O tratamento preconizado utiliza-se da abordagem cognitivo-comportamental, é geralmente feito em grupos e complementado por medicação dependendo da situação de cada participante e obedecendo aos protocolos do Ministério da Saúde (MS) e INCA. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o resultado do PCT em Santa Catarina no período de 2016 a 2019. Também, se pretendeu realizar o levantamento dos municípios que ofertaram o PCT; identificar as taxas de adesão, abandono e de cessação. Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, quantitativa, de análise de dados secundários das planilhas quadrimestrais preenchidas pelas UBS que realizam o tratamento do fumante em Santa Catarina. A análise dos dados foi feita a partir de estatística descritiva e inferencial, utilizando-se um nível de significância de 5% em todas as análises. Dos 295 municípios de Santa Catarina, 280 municípios ofertaram o PCT no período de 2016 a 2019, representando 95% de cobertura. A taxa de adesão mais prevalente em todos os anos investigados, apresentada por 52% a 56% das UBS, foi a moderada (entre 50 a 80%); a taxa de abandono mais prevalente foi a baixa (menos que 20%), apresentada por 71% a 76% e a taxa de cessação variou entre 60,10% a 77,78%, o que foi considerado taxa moderada (entre 60% a 70%) por essa pesquisa.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238775
Palavras-chave
Tabagismo, Tratamento, Saúde Pública
Colaboradores

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