Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ANDREA SANTAROSA FREIRE
Depto
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Crustáceos e Plâncton
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Ecologia
Titulo
Estrutura da comunidade planctonica: dos procariotas aos animais invisiveis da agua do mar
Resumo

O plâncton é uma forma de vida que agrupa organismos aquáticos que são transportados passivamente pelas correntes, ou seja, seu movimento não é forte o suficiente para vencê-las. A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo é uma unidade de conservação de proteção integral localizada na plataforma continental sudeste brasileira. O objetivo do trabalho foi caracterizar a estrutura trófica planctônica na região da reserva biológica marinha e entorno, usando os registros de dados de plâncton e parâmetros ambientais disponibilizados, em sua maioria, pelo projeto MAArE. As amostragens foram realizadas em fevereiro e agosto de 2016 com garrafas de Van Dorn, redes de plâncton e CTD. Para os parâmetros ambientais foi realizada uma Análise de Componentes Principais a fim de descrever as variações espaço-temporais das condições oceanográficas. A Análise Multifatorial foi realizada com objetivo de explorar as relações entre os grupos tróficos do plâncton e os parâmetros ambientais. A temperatura parece ser a responsável por agrupar o plâncton em três estruturas tróficas: verão, inverno e comum nos dois períodos do ano. Na estrutura trófica de verão, as altas temperaturas favorecem diatomáceas, já Copepoda carnívoro parece ser o principal predador de ciliados onívoros, que, junto de Larvacea, podem utilizar bactérias como recurso alimentar. No inverno, as águas são ricas em silicato e clorofila-a, Cladocera se alimenta de dinoflagelados e ciliados mixotróficos e Chaetognatha se alimenta de Copepoda onívoro, que provavelmente se alimenta de ciliados bacterívoros e mixotróficos, os quais podem se alimentar de bactérias. Na situação comum, Copepoda onívoro-herbívoro parecem ser organismos generalistas. Há possibilidade de alça microbiana em todas as estruturas tróficas. Concluiu-se que o principal fator que agrupou as estruturas tróficas foi a temperatura, que juntamente com outras características das massas d’ água, modificou a abundância e composição do plâncton.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238823
Palavras-chave
Cadeia alimentar, Plataforma Continental Sudeste, Plâncton, Reserva Biológica Marinha
Colaboradores

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