Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
PAULA LAZZARIN UGGIONI
Depto
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO / NTR/CCS / NTR/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Nutrição
Titulo
Atividades do bolsista na avaliação da qualidade nutricional dos alimentos com o termo integral nos rótulos de alimentos industrializados formulados à base de cereais e pseudocereais)
Resumo

Nas últimas décadas, os alimentos integrais vêm sendo recomendados por diretrizes nacionais e internacionais, aliados à busca por uma alimentação mais saudável. Observa-se cada vez mais a presença de alimentos industrializados com o termo integral disponíveis nos supermercados. Esses termos podem fazer com que os consumidores acreditem que um produto é mais saudável, mesmo sem considerar a composição nutricional. O estudo tem como objetivo analisar a qualidade nutricional e o uso do termo integral nos rótulos dos alimentos industrializados formulados à base de cereais e pseudocereais. Analisou-se os rótulos de alimentos formulados à base de cereais e pseudocereais (n=1564) de um censo de rótulos (2020) realizado em um supermercado brasileiro. Foi avaliada a frequência da posição de cereais integrais na lista de ingredientes. Os alimentos foram classificados em três grupos conforme a legislação brasileira. A análise da informação nutricional dos alimentos (n=1521) foi feita pelo cálculo da média, mediana, desvio padrão e intervalo interquartil dos valores de cada item considerado obrigatório pela legislação brasileira. 72,2% dos alimentos do Grupo I apresentaram notificação de algum cereal integral como principal ingrediente. No grupo VII, 50,5% dos produtos possuíam cereal integral como primeiro, 3,3% como segundo e 4,4% como terceiro. No grupo VIII as porcentagens de alimentos com cereais integrais na primeira e segunda posição da lista foram 11,1% e 55,5%, respectivamente. Existe um baixo uso de cereais integrais na fabricação dos alimentos com o termo integral nos seus painéis frontais. A partir da avaliação da informação nutricional e da lista de ingredientes, entende-se que a utilização de alegações não garante a qualidade nutricional dos produtos. Espera-se que os resultados deste estudo contribuam para escolhas alimentares mais bem informadas e para o fortalecimento de políticas públicas voltadas à regulamentação da rotulagem no Brasil.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238735
Palavras-chave
Rotulagem de alimentos, Integral, Alimentos industrializados, Cereais, Pseudocereais, Legislação de alimentos
Colaboradores

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