Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | SUELY GROSSEMAN |
Depto | DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE |
Laboratório | NEPEME |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Medicina |
Titulo | COVID-19 e aleitamento materno: um estudo de coorte |
Resumo | Tendo em vista a importância do aleitamento materno para mãe e bebê, esta pesquisa tem como objetivo apresentar a análise do perfil das puérperas e de seus filhos nascidos na maternidade do HU/UFSC/EBSERH entre os meses de outubro de 2021 e junho de 2022, bem como os aspectos relativos ao aleitamento materno em período de pandemia de COVID-19. Foi conduzido um estudo transversal, descritivo e observacional com 314 mulheres que tiveram seus filhos em um Hospital Público de Florianópolis, Santa Catarina, entre outubro de 2021 e junho de 2022. A coleta de dados se deu por entrevista no alojamento conjunto. As variáveis contínuas foram analisadas por estatística descritiva. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 80,3% no alojamento conjunto. 36,9% dos partos ocorreram por via cesárea e 51,9% das mulheres relataram não terem recebido orientação acerca da amamentação no pré-natal. 57,6% das mulheres informaram que sua mãe e/ou sogra as ajudam bastante ou totalmente, 90,4% não fumaram durante a gravidez e 51,6% eram primíparas. O perfil das puérperas e de seus recém-nascidos foi semelhante àquele encontrado em estudos anteriores, com exceção da taxa de aleitamento materno exclusivo no alojamento conjunto, o que pode estar relacionado à pandemia de COVID-19, aos partos cesáreos e à baixa proporção de mulheres instruídas acerca da amamentação no pré-natal. Porém, a amostra apresenta bons indicadores para proteção do aleitamento materno, como: rede de apoio, pouco uso de tabaco na gestação e boa quantidade de primíparas. Foram analisadas apenas de forma descritiva as variáveis do estudo, pois o limite de tempo para cumprir o cronograma PIBIC e PIBITI impossibilitou analisar associações. Faz-se necessário, portanto, dar continuidade à análise dos dados coletados para o levantamento de associações importantes, além da continuidade do estudo para avaliar os recém-nascidos durante meses e/ou anos e avaliar o tempo de aleitamento materno exclusivo e/ou total. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239065 |
Palavras-chave | aleitamento materno |
Colaboradores | Denise Neves Pereira |