O presente trabalho busca analisar o ativismo de grupos formados por povos racializados dentro das organizações internacionais, como a Liga das Nações e a Organização das Nações Unidas, em relação a temas como as condições dos povos negros ao redor do mundo, desigualdade racial, colonialismo e as ferramentas que as organizações internacionais possuiam para lidar com a situação do negro. A partir de uma análise dos documentos reunidos e trocados por esses grupos, pretende-se demonstrar como as ações dos grupos formados por pessoas racializadas, que aderiram ao movimento do black internationalism, poderiam e se esforçavam para alterar o rumo das políticas domésticas e internacionais dos Estados. Por fim, busca-se demonstrar como o conceito de raça é extremamente importante para o entendimento da área das Relações Internacionais.