O aumento populacional nos centros urbanos oportunizou o desenvolvimento de estudos no setor sanitário, todavia devido a ausência de estudos relacionados ao manejo de águas superficiais em relação ao ciclo hidrológico, submeteu-se a intempéries climáticas que comprometem a infraestrutura, a economia e a dinâmica social em torno do curso d’água. Diante disso, a drenagem urbana sustentável condiciona a implementação de sistemas alternativos, como Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável (SUDS) e Desenvolvimento de Baixo Impacto (LID), a fim de facilitar a infiltração das águas pluviais e contribuir para a redução dos volumes de escoamento. Devido a ocorrência da pandemia (COVID-19), foram coletados dados de nível na estação de monitoramento (P1) no Córrego Universitário da UFSC (Campus Trindade) por meio de duas metodologias: a primeira através da checagem periódica da altura da régua limnimétrica nos meses de janeiro a abril de 2022 e a segunda por registro contínuo com sensor de nível capacitivo, utilizando-se um datalogger (SL2020 5C) como sistema de armazenamento no período de maio a agosto de 2022. Os dados coletados em campo foram corrigidos e correlacionados com dados de chuva disponibilizados pelo sistema de monitoramento pluviométrico do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), proporcionando análises de chuva-vazão as quais averiguaram com acurácia o aumento do nível d’água e do escoamento no exutório após a intensificação da precipitação na região da bacia do rio do meio, contribuindo para a aplicação da drenagem urbana sustentável e adaptação do manejo das águas quando necessário.