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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | MICHELE DE SÁ DECHOUM |
Depto | DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de ecologia de invasões biológicas, manejo e conservação |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Ecologia Aplicada |
Titulo | Integração de técnicas de manejo para a restauração de restinga superdominada por Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon (Dennstaedtiaceae) |
Resumo | Espécies superdominantes são espécies nativas cujos tamanhos populacionais aumentam após distúrbios de origem antrópica. Plantas superdominantes impactam os ecossistemas de diversas formas, causando efeitos que podem permanecer por muito tempo nas comunidades, dificultando a restauração ecológica. Uma técnica conhecida de restauração ecológica é o plantio de mudas de espécies facilitadoras. O objetivo geral deste projeto foi avaliar o efeito do controle da samambaia superdominante Pteridium esculentum subsp. arachnoideum e do plantio do arbusto facilitador Guapira opposita na regeneração de restinga superdominada. Para isso, foi conduzido um experimento composto por quatro tratamentos que combinam o controle da samambaia com o plantio de uma muda de G. opposita. Os tratamentos são: (1) controle mecânico da samambaia; (2) controle mecânico da samambaia + plantio de muda de G. opposita; (3) controle mecânico + químico da samambaia; (4) controle mecânico + químico da samambaia + plantio de muda de G. opposita. Em cada um dos tratamentos, foram mensalmente avaliados a cobertura e a composição da vegetação nativa, assim como a cobertura de Pteridium e da gramínea exótica invasora Melinis minutiflora. A cobertura de Pteridium tem diminuído ao longo do tempo, mas não foi observada diferença estatística entre os tratamentos. Em todos os tratamentos, a cobertura de M. minutiflora está aumentando com o tempo, mas também não houve diferença entre os tratamentos. Ainda não foram encontradas diferenças estatísticas entre os tratamentos na cobertura, riqueza e diversidade de espécies nativas. Entende-se que o período de execução deste projeto é um intervalo de tempo insuficiente para a obtenção de resultados definitivos. A longo prazo, espera-se que os resultados do experimento possam ajudar na compreensão de padrões de recolonização da vegetação após o manejo de samambaias superdominantes e possam prover diretrizes para subsidiar iniciativas para a restauração de restinga. |
Link do Video | ttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238880 |
Palavras-chave | colonização, ecossistemas costeiros, espécies superdominantes, estrutura da vegetação, facilitação, regeneração |
Colaboradores |