Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
RAFAELA SILVA MOREIRA
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE / DCS/CTS/ARA
Centro
CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Titulo
Curvas de atividade e trajetórias de participação para crianças e adolescentes com Paralisia Cerebral no Sul do Brasil- PartiCipa Brasil: Um estudo preliminar
Resumo

O estudo objetivou traçar o perfil clínico-funcional, socioeconômico, de acesso à serviços de saúde, forma de mobilidade, resistência física e estratégias de participação social de crianças/adolescentes de um a 14 anos com Paralisia Cerebral (PC) do sul do Brasil. Para avaliar o perfil de saúde foram utilizados os questionários: ‘Fatores Contextuais’,‘Topografia’,‘Sistema de Classificação da Função Motora Grossa-GMFCS’ e ’Sistema de Classificação da Habilidade Manual-MACS’. Foi utilizada ‘Escala de Atividade de Resistência Precoce’ para avaliar resistência física, ‘Pediatric Evaluation of Disability Inventory Computer Adaptive Test’ para atividades diárias, ‘Escala de Mobilidade Funcional’ para mobilidade e ‘Participation and Environment Measure-Children and Youth’ para participação social. As coletas foram online, devido a pandemia da Covid-19. Participaram 32 crianças/adolescentes menores de 10 anos(84,3%) que frequentam escola pública regular(43,7%), maioria de Santa Catarina(53,1%), com famílias de até quatro pessoas(71,8%) e renda mensal de um a dois salários mínimos(53,1%). A maioria era quadriplégico(48,2%), GMFCS V (53,3%), sem predomínio de níveis do MACS, usavam medicamento contínuo(71,8%) e já haviam realizado cirurgia(53,1%). A maior parte apresentou diminuição da resistência física(59,2%), capacidade funcional(74%) e social/cognitiva(55,5%). Verificou-se mobilidade limitada na comunidade(47%) e em casa e na escola(41,1%). Pais de menores de cinco anos relataram não realizar estratégias para aumentar a participação na comunidade(88,8%). Acima de cinco anos 87,7% dos pais realizavam estratégias para otimizar a participação em casa, 85,7% na escola e 57,1% na comunidade. Este estudo possibilitou conhecer o perfil de saúde e contexto familiar desta população, sendo estes dados úteis para profissionais de saúde, gestores da saúde e educação a fim de direcionar políticas públicas e facilitar o acesso aos serviços de saúde e escolares. 

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239325
Palavras-chave
Paralisia Cerebral, Funcionalidade, Fatores ambientais
Colaboradores

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