Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
Sem Bolsa
Orientador
ELENA RIET CORREA RIVERO
Depto
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA / PTL/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Odontologia
Titulo
Avaliação histopatológica das fibras colágenas em displasias epiteliais orais e levantamento de desordens orais potencialmente malignas
Resumo

O objetivo deste estudo foi  investigar a prevalência de Desordens Orais Potencialmente Malignas (DOPM), diagnosticadas pelo Laboratório de Patologia Bucal (LPB), e avaliar as alterações histopatológicas das fibras colágenas, na progressão e severidade das Displasias Epiteliais (DE). Foi realizado um levantamento das lesões clinicamente diagnosticadas como DOPM, entre os anos de 2006 a 2022. Para análise do colágeno, 14 amostras de tecidos de DOPM foram selecionadas, coradas com picrosirius red e analisadas através de um microscópio de polarização. Foram registrados 469 casos de DOPM, em 330 pacientes. A leucoplasia representou 73,35% deste total. A maioria dos indívúdos eram do sexo masculino, pele clara, entre a quarta e quinta decáda de vida. Entre os fatores etiológicos associados, 62,42% dos pacientes eram tabagistas e 23,33% etilistas. 57,30% dos indivíduos com lesões extra-orais relataram exposição solar crônica. Foi observada significancia estatistica entre diagnóstico clínico e predileção por sexo nas lesões de DOPM (p<0,001). A leucoeritroplasia e eritroplasia apresentaram alterações mais graves ao exame histológico, quando comparadas com a leucoplasia e queilite actínica (p<0,001). A presença de DE severa e carcinoma epidermóide foram observados com maior prevalência no lábio, língua e assoalho bucal (p<0,001). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre o grau de DE e a birrefringência das fibras colágenas. Conclui-se que as lesões de leucoeritroplasia e eritroplasia apresentam pior prognóstico, especialmente quando localizadas em língua e assoalho. A determinação do perfil epidemiológico dos pacientes com DOPM e identificação dos fatores de risco, é essencial para controle clínico e diagnóstico precoce. Estes resultados corroboram com a literatura. Em relação ao colágeno, sugerimos em trabalhos futuros considerar um tamanho amostral maior, avaliar espessura e organização das fibras, e o grau de inflamação tecidual.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239064
Palavras-chave
displasia epitelial, colágeno, prevalência, picrosirius red
Colaboradores

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