Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
EDUARDO CARASEK DA ROCHA
Depto
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA / QMC/CFM
Centro
CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Ciências Exatas e da Terra
Sub-área do Conhecimento
Química Analítica
Titulo
USO DE SOLVENTES EUTÉTICOS PROFUNDOS SUPORTADOS EM BARRA DE CORTIÇA COMBINADO AO SISTEMA DE 96 WELL PLATE PARA EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM AMOSTRAS DE ÁGUA: Uso de cortiça em pó como uma alternativa verde para fase extratora utilizando a técnica de extração em ponteira descartável na análise de agrotóxicos em amostras de água de rio
Resumo

O presente trabalho teve como objetivo, a utilização de cortiça em pó, como fase extratora sólida na técnica de extração em ponteira descartável paralela (Pa-DPX) na análise de agrotóxicos em amostras de água de rio, tais como atrazina, carbofurano, diuron e simazina, com posterior determinação por HPLC-DAD. Estes compostos podem ser encontrados em água destinada ao consumo, e são considerados nocivos à saúde humana, animal e ao meio ambiente pelo seu grande poder de intoxicação. No entanto, pelo fato de muitas vezes serem encontrados em baixas concentrações, uma etapa de preparo de amostras é imprescindível. Para o preparo de amostra foi utilizada a técnica de Pa-DPX com as seguintes condições: 15 mg de cortiça em pó nas ponteiras, 7 ciclos de extração com 7,5% de sal na amostra. Para evitar possíveis erros, foi fixado um tempo de 10 segundos por ciclo de extração. Para a dessorção, as melhores respostas foram quando se utilizou 1 ciclo de dessorção com 300 µL de acetonitrila. Os LOD e os LOQ para atrazina, carbofurano e diuron foram de 7,5 e 25 µg.L-1, respectivamente e, para a simazina, o LOD e o LOQ foram de 15,1 e 50 µg.L-1, respectivamente. Os valores de R2 foram acima de 0,983 para as curvas de calibração de todos os analitos. Os valores das precisões interdia e intradia variaram de 21,3 a 32,2% e de 4,90 a 18,1%, respectivamente. A recuperação relativa foi realizada em amostras de água do córrego do Departamento de Química da UFSC e variaram entre 52,6 a 105,6%, estando dentro da faixa aceitável, segundo a AOAC, para a maioria deles. A metodologia desenvolvida mostrou-se uma boa alternativa na análise desses agrotóxicos em amostras de água, proporcionando vantagens como o uso de cortiça como fase extratora no intuito de ser mais ambientalmente amigável e o uso da Pa-DPX, a qual permite um aumento da frequência analítica devido ao preparo de até 5 amostras simultaneamente e ainda, o uso reduzido de solventes.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238890
Palavras-chave
cortiça, DPX, agrotóxicos, amostras de água, preparo de amostras
Colaboradores

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