Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | MARCO DI LUCCIO |
Depto | DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS / EQA/CTC |
Centro | CENTRO TECNOLOGICO |
Laboratório | Laboratório de Síntese de Membranas |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Agrárias |
Sub-área do Conhecimento | Engenharia de Alimentos |
Titulo | Potencial do uso da emulsificação por membranas para a produção de microcápsulas probióticas |
Resumo | É claro o crescimento das pesquisas e do enfoque nas indústrias alimentícias sobre alimentos funcionais. Neste campo, os probióticos se destacam pela sua função imunológica e metabólica. Como por exemplo, o probiótico Lacticaseibacillus rhamnosus, se destaca por sua alta aderência a superfícies mucosas, atividade imunológica e resistência a ácidos. Porém, esses microrganismos probióticos precisam chegar ao intestino com uma contagem de células viáveis mínima de 106 CFU/g para fornecer seus efeitos benéficos à saúde. Para isto, diversas técnicas de microencapsulação são estudadas, com destaque para a técnica de emulsão. Ademais, a utilização da técnica de emulsificação por membranas garante o controle do tamanho das microcápsulas. Este fator é importante, pois microcápsulas com tamanho superior a 100 μm causam uma sensação de arenosidade quando consumidas. A técnica de emulsificação por membranas foi desenvolvida utilizando como material de parede o alginato (polissacarídeo aniônico, que, sozinho, deixa a parede muito porosa), combinado com proteínas (arroz, ervilha e proteína isolada do soro do leite). O rendimento da encapsulação foi maior para as microcápsulas que continham proteínas em sua formulação, porém todas as amostras obtiveram um resultado superior a 93% e mais de 95% com as proteínas. Ademais, a adição das proteínas no encapsulamento não aumentou o tamanho das partículas, que são controladas através do diâmetro da membrana, e as microcápsulas apresentaram um comportamento de distribuição de tamanho polidisperso. Por fim, a proteína escolhida não afetou na morfologia das microcápsulas secas, que se apresentavam como esferas irregulares, rugosas e sem porosidade aparente. Apesar da microencapsulação de probióticos por emulsão utilizando emulsificação por membranas ser uma técnica promissora é imprescindível a realização de outros testes para solidificar o uso desta técnica para garantir a sobrevivência dos probióticos. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238807 |
Palavras-chave | encapsulação, probiticos, membranas, bactérias |
Colaboradores | Callebe Camelo-Silva |