Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
AGENOR FURIGO JUNIOR
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS / EQA/CTC
Centro
CENTRO TECNOLOGICO
Laboratório
Laboratório de Engenharia Biológica (LiEB)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Engenharia Química
Titulo
Imobilização de papaína e bromelina em nanofolhas de óxido de grafeno para degradação de antibióticos
Resumo

Os contaminantes emergentes apresentam riscos no tratamento de águas devido ao fato de serem produtos sem estatuto regulamentar cujos efeitos sobre o meio ambiente e a saúde humana são desconhecidos. Nesse sentido, a utilização de enzimas imobilizadas apresenta-se como uma solução promissora para a problemática dos contaminantes emergentes. Este estudo objetiva a utilização das enzimas papaína e bromelina, livres e imobilizadas química e fisicamente em óxido de grafeno para a degradação do antibiótico tetraciclina. O óxido de grafeno foi sintetizado, como suporte, pelo método de Hummers modificado. Utilizou-se a liofilização ao invés da filtração à vácuo como na síntese original. Caracterizou-se o OG utilizando espectroscopia UV-visível com picos em 232 e 303 nm característicos do material, análise elementar por EDX, comprovando a presença de apenas carbono (82%) e oxigênio (17%) em sua estrutura. Análises microscópicas eletrônicas de varredura (MEV) e de transmissão (MET) possibilitaram a visualização das nanofolhas enrugadas e aglomeradas. O potencial zeta não apresentou ponto isoelétrico, atingindo o maior potencial em -41mV a pH aproximadamente 7,5. As enzimas livres apresentaram maior atividade enzimática em toda a faixa de temperatura estudada, seguida das enzimas imobilizadas quimicamente, exceto para a papaína à temperatura de 50ºC, na qual a imobilização física apresentou atividade maior que a imobilização química. Quanto à degradação enzimática, foram realizados testes com a enzima papaína em concentrações de 100 mg∙L-1 de tetraciclina (TC) em até 24 h. Dentre as condições analisadas para sistemas em batelada, a papaína em pH 9,3 foi a melhor em relação à porcentagem de degradação da tetraciclina, degradando 93% do fármaco em 24 h. As imobilizações física e química da bromelina atingiram resultados promissores de aproximadamente 98% de carregamento após 30 min, enquanto que, para a papaína, atingiu-se 100% e 91% para a física e química respectivamente.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238943
Palavras-chave
Contaminantes emergentes, Imobilização enzimática, Tetraciclinas, Óxido de grafeno
ColaboradoresClara Mariana Barros Calado

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