Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
JÚLIA CARINA NIEMEYER
Depto
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência do Solo
Titulo
Reuso de cascalho de perfuração de poços de petróleo offshore para produção de adubo organomineral :aspectos ecotoxicológicos do cascalho pré-sal e pós-sal
Resumo

A perfuração de poços de petróleo gera diversos resíduos entre os quais estão os fluidos e os cascalhos. A maior preocupação da indústria de petróleo e gás se deve à quantidade desses resíduos gerados e seus contaminantes. Com isso, a Petrobras financiou o presente trabalho em parceria com a UFSC e a UFRRJ com a finalidade de encontrar doses seguras do cascalho para o uso na agricultura, como adubo organomineral. Para tanto, foram realizados testes ecotoxicológicos com o cascalho para avaliar seu efeito sobre a germinação de plantas e sobre a fauna edáfica. Foram avaliados cascalhos Offshore, pós-sal e pré-sal. Os resíduos foram tratados e triturados, para posterior avaliação em misturas com solo. Foram realizados experimentos seguindo normas ABNT ou ISO: ensaios de fuga, reprodução e crescimento e germinação com alface. Com os testes de fuga foi possível observar que o cascalho da camada pré-sal causou fuga nas espécies F. candida e E. andrei, a partir das concentrações de 0,25% e 1%, respectivamente, enquanto o cascalho pós-sal apresentou fuga a partir da proporção de 0,5%. Para a reprodução de colêmbolos, o cascalho do pós-sal tratado, não houve diferenças significativas em relação ao controle, enquanto o cascalho pré-sal apresentou redução significativa na reprodução dos colêmbolos nas concentrações a partir de 0,25%. No ensaio de reprodução com os enquitreídeos não houve redução significativa na reprodução para as concentrações testadas. No ensaio de germinação e crescimento de plantas de alface, para altura da parte aérea e comprimento de raiz não houveram diferenças significativas, enquanto para acúmulo de biomassa houve redução nos tratamentos pré-sal. Com isso, o cascalho pós-sal tratado na concentração de 0,25% (6,5 ton/ha), não apresentou efeitos negativos em nenhum dos ensaios, portanto seria o mais promissor para a produção de adubo organomineral. Os efeitos tóxicos observados podem estar relacionados à alta concentração de sais, principalmente de Na.

 

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239019
Palavras-chave
ecotoxicologia terrestre, ensaios de ecotoxicidade, invertebrados do solo, resíduos
ColaboradoresFabrielle Paixão dos Reis
Laiara Moreira
Simone Bernardes da Fontoura

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