Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | RENATA MARIA LATARO |
Depto | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS / CFS/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Fisiologia de Órgãos e Sistemas |
Titulo | Avaliação do papel da microbiota intestinal no desenvolvimento da pré-eclâmpsia: A ingestão de probióticos reduz o risco de pré-eclâmpsia? Uma revisão sistemática |
Resumo | A pré-eclâmpsia (PE) é uma condição hipertensiva limitada à gestação que representa uma das principais causas de morbidade e morte materna e fetal em todo o mundo, afetando de 5% a 10% de todas as gestações. A PE é uma doença complexa e multissistêmica que afeta principalmente a placenta e o sistema cardiovascular, progredindo para disfunção de múltiplos órgãos. Os probióticos são definidos como micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem ao hospedeiro um benefício em saúde. O consumo de probióticos durante a gravidez tem sido associado a reduzidas taxas de parto prematuro e PE, no entanto, outros autores mostraram resultados controversos. Considerando que os efeitos efetivos dos probióticos sobre os desfechos da PE ainda permanecem em debate, realizou-se uma revisão sistemática da literatura com o intuito de responder a seguinte pergunta: A ingestão de probióticos reduz o risco de PE? Para tanto, foi realizada uma busca de estudos nas seguintes bases de dados: PubMed (MEDLINE), Scopus, Cochrane Library (Central), EMBASE, LILACS, Web of Science, Livivo, CINAHL e Clinicaltrial.gov; e, também, na literatura cinzenta. Quatro estudos foram incluídos, três ensaios clínicos randomizados (RTCs) e um coorte. Os estudos incluídos utilizaram probióticos diferentes, com protocolos de administração distintos, o que impossibilitou a realização de uma meta-análise. No entanto, observou-se que os três RTCs não indicaram efeito protetor dos probióticos com relação ao desenvolvimento da PE. Já o estudo de coorte mostrou que o consumo de produtos lácteos contendo probióticos estava associado à uma redução do desenvolvimento de PE, especialmente PE severa. Desta forma, o agrupamento dos estudos encontrados não permite concluir se a ingestão de probióticos previne o desenvolvimento de PE, sendo necessários mais RTCs padronizados que avaliem espécie, duração e dose de consumo de probiótico necessária para conferir uma possível prevenção de PE. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240387 |
Palavras-chave | Hipertensão, microbiota intestinal, gestação, barreira intestinal |
Colaboradores | Nayara Valiati Cristine Miron Stefani |