Os nanotubos de dióxido de titânio (TiO₂) são nanomateriais que vêm ganhando bastante destaque dentro das pesquisas científicas devido às suas propriedades de elevada área superficial, resistência à corrosão, estabilidade térmica e por ter um preço acessível. Muitos estudos voltados à aplicação desses materiais como suporte catalítico estão crescendo com o passar dos anos, mas o fato do dióxido de titânio ser um semicondutor acaba comprometendo a sua utilização em sistemas eletrocatalíticos, devido sua baixa condutividade. Neste trabalho, nanotubos de TiO₂ foram sintetizados pelo método hidrotermal e caracterizados por difração de raios X e microscopia eletrônica de varredura e de transmissão. As análises confirmaram a presença de nanotubos de TiO₂, com estrutura cristalina do tipo anatase. Porém, a predominância de nanopartículas de TiO₂ indica que os parâmetros de síntese utilizados ainda devem ser adequados para uma mais completa formação dos nanotubos. Testes voltamétricos indicaram que o material sintetizado não apresentou atividade catalítica expressiva, sendo então substituído pelo suporte catalítico grafeno já que este apresenta excelentes propriedades de condutividade térmica e elétrica. Dessa forma, o catalisador de Ni/rGO foi preparado utilizando o método poliol, variando-se a proporção de NaBH₄ em relação ao Ni(ac)₂, e também pela adição ou não do polímero PVP, utilizado como agente passivante. As imagens de microscopia de transmissão indicaram que o método poliol foi eficiente, já que foi possível observar a deposição do níquel sobre as folhas de grafeno. As sínteses realizadas sem a presença de PVP mostraram a formação de nanopartículas de níquel maiores e com mais aglomeradas, apontando que o PVP agiu como passivante. Em razão da pandemia da COVID-19, no ano de 2021 o acesso aos laboratórios e equipamentos foi limitado, não sendo possível realizar algumas caracterizações dos materiais sintetizados.