Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBITI/UFSC
Orientador
MARCOS ANTONIO SEGATTO SILVA
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS / CIF/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Farmacotecnia
Titulo
Plano de Trabalho do Bolsista do Projeto: ESTUDO DOS PAR METROS DE SOLUÇÃO E PROCESSO NA OBTENÇÃO DE FILMES MUCOADESIVOS DE α – BISABOLOL A PARTIR DA TÉCNICA DE ELECTROSPINNING PARA TRATAMENTO DA MUCOSITE ORAL INDUZIDA PELA TERAPIA DO CÂNCER
Resumo

O câncer é uma das doenças responsáveis pela morbimortalidade da população mundial, configurando um importante problema de saúde pública. Ao longo do tratamento, é comum o desenvolvimento de efeitos colaterais, como a mucosite oral. A mucosite é uma inflamação da mucosa oral resultante da quimio e/ou radioterapia e se manifesta como lesões erosivas e/ou ulcerativas. Apesar de seu impacto clínico, não existem terapias totalmente eficazes para prevenção e/ou tratamento dessa condição. A medicina natural, em específico o composto alfa-bisabolol, tem sido usado como tratamento. Para tratamento dessa patologia, é interessante a administração local desse fármaco, através de formas mucoadesivas, que garantem a permanência da forma farmacêutica na lesão, garantido maior eficácia. Assim, esse projeto buscou desenvolver uma membrana mucoadesiva com alfa-bisabolol através da técnica de eletrofiação. Os polímeros utilizados foram o ácido poliláctico (PLA), a hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) e o ácido metacrílico (Eudragit®), pois são biodegradáveis. A partir disso, foram produzidas seis soluções que diferem na concentração dos polímeros utilizados e na presença de fármaco. A viscosidade das soluções foi analisada e tida como adequada ao processo de eletrofiação. Esse processo, por sua vez, aconteceu nas condições de vazão de 1ml.h-1 e distância agulha/coletor de 15cm. A tensão utilizada no processo foi analisada e o melhor resultado foi em 16kV, visto que houve menor quantidade de defeitos nas fibras formadas. Além disso, as membranas foram analisadas através de MEV e observou-se que as membranas com Eudragit® foram as que apresentaram os resultados mais satisfatórios, possuindo maior uniformidade no tamanho das fibras e menos defeitos. Por fim, visando atingir a total caracterização e análise da viabilidade da técnica e qualidade da membrana, outros testes deverão ser realizados, como condutividade iônica, tensão superficial e MET, que foram suprimidos em função da pandemia.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239076
Palavras-chave
mucosite oral, mucoadesão, filmes, eletrofiação, alfa-bisabolol
ColaboradoresMárcia Azevedo Bastian Manfredi

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