Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
DÉBORA DE OLIVEIRA
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS / EQA/CTC
Centro
CENTRO TECNOLOGICO
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Engenharia Química
Titulo
IMOBILIZAÇÃO DE LACASE EM SUPORTE CERÂMICO DE MONTMORILONITA
Resumo

Nos últimos anos, enzimas têm ganhado cada vez mais foco devido as suas diversas vantagens como especificidade pela substrato, geração de produtos com maior pureza, e serem ambientalmente amigáveis. Contudo, ainda apresentam a limitação quanto a sua viabilidade de aplicação, uma vez que, se usadas em sua forma livre não podem ser reutilizadas. A lacase é uma enzima muito promissora em diversos segmentos da indústria, desde alimentício até  tratamento de efluentes. No entanto, ela apresenta baixa estabilidade em solução e condições operacionais em pHs ácidos. A imobilização da lacase, se realizada em suporte apropriado, pode aumentar sua estabilidade, assim com aumentar a faixa das condições operacionais, permitindo que se trabalhe em condições próximas, ou na neutralidade. Perante isso, o presente projeto objetiva imobilizar lacase em suporte cerâmico visando aumentar a estabilidade da enzima e permitir seu reuso. Para atingir esse objetivo, a argila montmorilonita foi utilizada como suporte. A superfície do suporte foi modificada pelo processo de troca iônica de Na+ por Cu2+ e, por fim, a lacase foi imobilizada por formação de quelato com o suporte. O suporte biocatalítico foi caracterizado quanto a suas propriedades e eficiência de imobilização. Os dados indicaram que a montmorilonita atuou como um bom suporte, mesmo sem as funcionalizações, apresentando uma eficiência de imobilizaçaõde 86% . Após funcionalização com Cu2+ a eficiencia de imobilização foi de 100%. A fim de investigar possíveis mecanismos de alteração do desempenho da enzima por liberação do cobre da superfície da argila, a inibição da mesma por cobre foi confirmada, também foi visto que em maiores molaridades a estrutura da montmorilonita é prejudicada, podendo desfavorecer a troca-iônica. Ajustes devem ser realizados para evitar problemas pontuais mencionados no trabalho, porém, o sucesso da proposta possibilitará o reuso da lacase para diferentes aplicações, tornando-se uma tecnologia multi-área.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239281
Palavras-chave
Suporte cerâmico, Desenvolvimento de suporte, Imobilização de enzimas
ColaboradoresMaikon Kelbert

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