Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
MANOELA BETTAREL BÁLLICO
Depto
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA / DGL/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
Laboratório de Geologia de Reservatórios
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Ciências Exatas e da Terra
Sub-área do Conhecimento
Geologia
Titulo
ARQUITETURA DEPOSICIONAL DE SISTEMAS EÓLICOS ÚMIDOS: IMPLICAÇÕES PARA A PALEOCLIMATOLOGIA, FORMAÇÃO RIO DO RASTO, BACIA DO PARANÁ
Resumo

Os últimos ciclos deposicionais relativos ao Permiano da Bacia Sedimentar do Paraná são registrados pelo Membro Morro Pelado, Formação Rio do Rasto. Este intervalo captura importantes variações e interações entre os subambientes do período, levantando o questionamento de quais eram os fatores controladores de tais mudanças. Se trata de variações de subambientes continentais – eólicos, fluviais distributivos, lacustres – dentro de um grande sistema árido/desértico, variações estas que majoritariamente foram provocadas por fatores alocíclicos associados a mudanças climáticas e atividade tectônica. Ademais, esta sucessão sedimentar precede a discordância Eotriássica, conhecida por ser o marco temporal da grande extinção em massa que dizimou a vida na Terra, interpretada desta forma em diversas bacias sedimentares ao redor do mundo. Para o Membro Morro Pelado, aflorante na BR-470 ao norte dos munícipios de Otacílio Costa, Ponte Alta e Lages, SC, foi elaborado um fotomosaico cujas imagens foram obtidas utilizando drone e levantado sua respectiva seção colunar, onde foram caracterizadas onze litofácies sedimentares e nove elementos arquiteturais. Os elementos arquiteturais e suas respectivas fácies são: Lençol de Areia Eólico – LAE, fácies Sl(e); Canal Fluvial – CF, fácies St; Canal Distributário – CD, fácies St e Sh; Planície Interdistributária – PI, fácies Fm, Fl e Hl; Lobo Terminal – LT, fácies Fm, Fl, Hl, Hw, Hf, Sr; Lago Efêmero – LE, fácies Fl; Pró-Delta – PD, fácies Fl, Frente Deltaica – FD, fácies Hf, Sl, Sr; e Frente Deltaica Distal – FDD, fácies Fl e Sr.   Identificar, interpretar e compreender os padrões deposicionais controlados pela climatologia em tempos pretéritos permite prever o comportamento de análogos atuais e os reflexos destas alterações e vice-versa, além de contribuir com mais uma peça para o grande quebra-cabeça geológico que é o Planeta Terra.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239131
Palavras-chave
Arquitetura deposicional, Sistemas Eolicos, Estratigrafia de Sequências, Aquíferos subterrâneos
Colaboradores

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