Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ALBERTO FONTANELLA BRIGHENTI
Depto
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA / FIT/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Fitotecnia
Titulo
Técnicas para modificar a arquitetura dos cachos e seu efeito no desempenho vitícola de variedades de videira em cultivo protegido
Resumo

Devido à adoção de cobertura plástica em vinhedo localizado em Nova Trento/SC foi possível produzir uvas de qualidade e obter resultados promissores. Contudo, no ciclo 2020/21 houve perda expressiva causada por podridões de cachos. A podridão pode estar relacionada à morfologia dos cachos. É possível modificar a arquitetura, com o uso de bioestimulantes ou remoção manual de bagas ou partes dos cachos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes técnicas para alterar a arquitetura dos cachos e verificar o seu efeito na incidência e severidade de podridões e na qualidade das uvas. Foram avaliadas as variedades Pinot Noir, BRS Vitória e BRS Ísis, durante o ciclo 2021/22. As técnicas utilizadas foram o raleio de bagas, a poda da ponta dos cachos e uso de bioestimulantes a base de extratos vegetais e de algas. Foram avaliadas a incidência e severidade de podridões, as características físicas dos cachos e a maturação das uvas. Os bioestimulantes Shift®, SprintAlga® e o seu uso combinado aumentaram o número de bagas, o comprimento e a massa do cacho e da ráquis na BRS Vitória. Não foram verificados efeitos dos bioestimulantes e das técnicas de manejo no comprimento e na massa do cacho e da ráquis na BRS Ísis. Para Pinot Noir, a combinação de Shift® + SprintAlga® não diferiu do tratamento controle e resultou em maior comprimento e massa do cacho e da ráquis. Os bioestimulantes foram eficientes na redução do índice de compactação dos cachos das variedades. SprintAlga® resultou nos menores índices de compactação da BRS Ísis; a combinação de Shift® + SprintAlga® reduziu a compactação dos cachos de Pinot Noir e BRS Vitória. A poda da ponta dos cachos não foi eficiente para reduzir a compactação. As técnicas de manejo não afetaram a maturação e a qualidade das uvas. Não houve incidência de podridões na BRS Vitória e BRS Ísis. O maior percentual de incidência e severidade de B. cinerea ocorreu em cachos de Pinot Noir submetidos ao raleio de bagas e poda de cacho.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239141
Palavras-chave
cobertura plástica, ecofisiologia, bioestimulantes
Colaboradores

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