Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
RUBENS TADEU DELGADO DUARTE
Depto
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
LEMEx
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Titulo
Avaliação da sucessão ecológica em termos de seleção r-K
Resumo

O derretimento das geleiras antárticas é um bom exemplo dos efeitos das Mudanças Climáticas. À medida que o derretimento ocorre, a frente das geleiras recua e expõe uma porção do solo subglacial à atmosfera. Esses solos representam um gradiente espaço-temporal (cronossequência) e são locais importantes para o estudo da sucessão ecológica. A sucessão ecológica reflete os processos de seleção natural de acordo com a disponibilidade de recursos e as estratégias de crescimento dos organismos, conforme descrito pela seleção r/K. O objetivo do trabalho foi avaliar a sucessão ecológica em solos antárticos através do estudo de microrganismos estrategistas r e K, comparando a presença e proporção desses grupos. Amostras de solo foram coletadas a distâncias de 0, 50, 100, 200, 300 e 400 m da frente das geleiras Baranowski (aprox. 40 anos de retração) e Collins (aprox. 2000 anos). A contagem de células viáveis ​​foi realizada em cada amostra de solo usando meio Ágar Nutriente a 1% (m/v) incubado a 20°C por 14 dias. As colônias foram contadas diariamente e classificadas em estrategistas r (formadas até 48 horas) ou K (formadas após 48 horas) e foram distribuídas em eco-coleções de acordo com a estratégia de crescimento e amostra de solo. Os resultados revelaram diferenças na formação de colônias ao longo da cronossequencia. Nossa hipótese é que ocorre uma mudança na proporção de estrategistas r e K ao longo da cronossequência. Embora estrategistas K predominem ao longo dos transectos, solos mais próximos das geleiras (0 e 50 m) apresentaram maior proporção de estrategistas r, enquanto solos distantes (200 a 400 m) prevaleceram os estrategistas K. Este resultado está de acordo com a teoria da sucessão ecológica para ambientes recém-expostos, onde a complexidade das interações e da biodiversidade aumenta com o tempo de desenvolvimento do ecossistema.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239216
Palavras-chave
Antártica, sucessão ecologica, recuo de geleira, índice de oportunismo, cronossequência
Colaboradores

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