Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ROBERTA DE PAULA MARTINS |
Depto | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE / DCS/CTS/ARA |
Centro | CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE |
Laboratório | Laboratório de Bioquímica Patológica |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Farmácia |
Titulo | Efeitos da N-acetilcisteína sobre o comportamento tipo-doentio induzido por LPS em camundongos. |
Resumo | A neuroinflamação é uma resposta executada pela micróglia contra estímulos nocivos ao sistema nervoso central como o lipopolissacarídeo (LPS), uma endotoxina bacteriana que induz a ativação microglial e produção de citocinas pró-inflamatórias como a IL-1β. Esta citocina depende de um processo de maturação realizado pelo inflamassoma NLRP3, um complexo proteico montado em resposta a alguns estímulos como o acúmulo intracelular de espécies reativas de oxigênio (ERO). A N-acetilcisteína (NAC) possui ação antioxidante e atua sobre a neutralização direta de ERO e no ciclo da glutationa reduzida (GSH), o principal antioxidante celular. O objetivo da pesquisa foi investigar os efeitos do tratamento com NAC sobre o comportamento tipo-doentio no modelo de neuroinflamação induzida por LPS. Camundongos da linhagem Swiss foram distribuídos em quatro grupos: controle, LPS, NAC e NAC + LPS, tratados com salina, LPS (0,33 mg/kg), NAC (100 mg/kg) e LPS associado a NAC, respectivamente. Por sete dias, os animais receberam salina ou NAC por via oral. No oitavo dia, foi administrado salina ou LPS por via intraperitoneal. Após quatro horas, os camundongos foram submetidos aos testes de interação social e borrifagem de sacarose, e eutanasiados em seguida. A administração de LPS causou prejuízos no comportamento social, caracterizado pela redução no número e tempo de interação com outro animal, e o tratamento prévio com NAC não protegeu os animais deste efeito. O comportamento de autolimpeza foi reduzido nos parâmetros de número e tempo de grooming no grupo LPS, porém o tratamento com NAC foi efetivo em prevenir o aumento da latência de grooming induzida por LPS. Estes resultados corroboram com trabalhos descritos na literatura, os quais não demonstraram diferenças significativas relacionadas a administração de NAC sobre parâmetros comportamentais de interação social e autolimpeza. O tratamento subcrônico com NAC não preveniu a manifestação do comportamento tipo-doentio induzido por LPS. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238995 |
Palavras-chave | N-acetilcisteína, lipopolissacarídeo, neuroinflamação, comportamento tipo-doentio |
Colaboradores |