Os extratos e óleos essenciais de plantas medicinais, aromáticas ou condimentares são utilizados no manejo alternativo de doenças em plantas, apresentando em sua composição propriedades que são antibacterianas, antifúngicas e inseticidas, que não causam problemas ao homem e ao meio ambiente. O objetivo do trabalho, foi avaliar o efeito de volatilização dos óleos essenciais de alho, melaleuca, cravo-da-índia e lavanda na inibição da germinação dos escleródios do fungo S. sclerotiorum. Para avaliar o efeito da volatilização foram adicionados 100 µL do óleo essencial em um chumaço de algodão fixado na tampa da placa de Petri. Os escleródios foram depositados sobre a superfície do meio AA (ágar-água), posteriormente foram incubadas em câmara de crescimento a 25°C e fotoperíodo de 12 horas. A germinação dos escleródios foi avaliada após 24 horas da instalação do experimento e as avaliações foram diárias durante 22 dias. No último dia de avaliação da germinação, os escleródios não germinados foram submetidos ao teste de Trifenil Cloreto de Tetrazólio (TCT) para avaliação da sua viabilidade, por meio da visualização da coloração. O delineamento foi inteiramente casualizados com 5 tratamentos, sendo 6 repetições cada contendo 5 escleródios. Os dados foram submetidos ao Teste G-rho de Harrington e Fleming (1982) para comparação dos tratamentos com a testemunha e à análise de sobrevivência por meio do cálculo das curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier utilizando o software estatístico R. O tratamento testemunha teve todos os escleródios germinados a partir do 5° dia de avaliação e o tratamento com o óleo de lavanda no 22º dia. Os demais tratamentos não apresentaram germinação. Em relação ao teste TCT os escleródios tratados com os óleos de alho, melaleuca e cravo não apresentaram coloração, indicando a sua inviabilidade. Com isso, os óleos essenciais de alho, melaleuca e cravo da índia possuem potencial no uso para o manejo dos escleródios do fungo causador do mofo branco.