Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | RITA DE CÁSSIA SIQUEIRA CURTO VALLE |
Depto | DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TÊXTIL / DET/CBLU |
Centro | CENTRO DE BLUMENAU |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Engenharias |
Sub-área do Conhecimento | Tecnologia Química |
Titulo | Descoloração de fibras de algodão cru e tinto |
Resumo | A indústria têxtil traz uma grande influência social, econômica e ambiental no desenvolvimento mundial. Contudo, este é um setor que ainda gera enorme impacto negativo quando falamos de sustentabilidade. Dentre todos os processos do setor têxtil, percebe-se a cadeia de confecção como a maior produtora de resíduos sólidos. Nesse sentido, destacam-se métodos de reciclagem, como as soluções mais adequadas para o reprocessamento de resíduos têxteis, podendo gerar novos produtos têxteis ou não têxteis. Neste contexto, vem se consolidando a utilização de líquidos iônicos como solvente na dissolução de celulose. O presente trabalho, utilizou de resíduos coloridos de algodão, provenientes do processo de peluciamento, como matéria-prima para formação de filmes e fibras de viscose. Para isso foram realizados testes de descoloração enzimática nos resíduos de cor amarela, utilizando a enzima lacase. No entanto, não foram atingidos resultados satisfatórios, uma vez que a foi aferido a desativação da enzima. Também foi estudado um processo de descoloração química, por meio de diferentes concentrações de hidróxido de sódio e hidrossulfito de sódio, em diferentes períodos de tempo. Os melhores resultados foram observados para concentrações balanceadas dos componentes, sendo o tempo de reação ligado a estas quantidades. Além das remoções de cor, foram analisados dois métodos para a produção de viscose, onde foram verificadas a permanência da cor nos filamentos, através da não alteração do cromóforo. Por fim, verificou-se a dissolução da celulose no líquido iônico 1-etil-3-metilimidazólio [EMM]Cl. Para isso utilizou-se amostras do resíduo de cor verde nas temperaturas de 110ºC, 120ºC e 130ºC. Assim, foi observado que com o aumento da temperatura era necessário um menor tempo para a degradação da fibra, contudo, a queima do material era mais rápida. Levando a crer que temperaturas por volta dos 110ºC seriam as mais indicadas para a formação dos filmes. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239508 |
Palavras-chave | Têxtil, Celulose, Algodão, Enzima, Corante, Fibras Têxteis |
Colaboradores |