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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | LIVIA ARCENCIO DO AMARAL |
Depto | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE / DCS/CTS/ARA |
Centro | CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE |
Laboratório | Laboratório de Avaliação e Reabilitação Cardiovascular e Respiratória da Universidade Federal de Santa Catarina |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Fisioterapia e Terapia Ocupacional |
Titulo | Força muscular periférica de indivíduos internados na Unidade de Terapia Intensiva por COVID-19: impacto da doença e sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas |
Resumo | Introdução: A fraqueza muscular periférica (FMP) pode levar a limitação funcional pós-alta hospitalar. Objetivo: Investigar o impacto da gravidade da COVID-19 sobre a força muscular periférica e verificar a associação entre a redução da força muscular periférica e as variáveis sociodemográficas e clínicas em indivíduos internados em Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Estudo de coorte, com adultos hospitalizados devido à COVID-19, de setembro a dezembro de 2020. Foram excluídos indivíduos que foram a óbito durante a internação. A FMP foi identificada por pontuação ≤48 na escala Medical Research Council na alta hospitalar. A gravidade da COVID-19 seguiu os critérios da American Thoracic Society. Os indivíduos foram divididos em graves e não graves, e com presença ou não de FMP. As variáveis sociodemográficas e clínicas foram sexo, idade (<60 ou ≥60), tempo total de internação, índice de massa corporal (IMC: <30 ou ≥30) e comorbidades. Os dados foram expressos em frequência absoluta e relativa ou mediana (percentil 25%-75%). Foi utilizado o teste de Mann-Whitney, Fisher ou Qui-quadrado, com significância de 5%. Resultados: Amostra composta por 79 participantes, idade de 60(52-68), 51(64,6%) do sexo masculino, com tempo total de internação de 11(7-14) dias. Quando comparados os grupos grave e não grave, não houve diferença na distribuição dos sexos [27(52,9%); 24(47,1%), p=0,957], FMP [10(76,9%); 3(23,1%), p=0,060], idade [65(55-68); 58(49-67), p=0,074] e tempo total de internação [11(7-15); 10(8-13), p=0,622]. Não houve diferença quanto ao sexo [7(13,7%); 44(86,3%), p=0,281], idade [9(21,4%); 33(78,6%), p=0,204], comorbidades [8(13,8%); 50(86,2%), p=0,231], e gravidade [10(23,8%); 32(76,2%), p=0,060] nos pacientes que apresentaram ou não FMP, mas houve associação do IMC [8(12,1%); 58(87,9%) p=0,034]. Conclusão: Não houve diferença na força muscular periférica na alta hospitalar entre indivíduos graves e não graves. Ademais, a FMP foi associada ao IMC ≥30. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239448 |
Palavras-chave | COVID 19, Unidade de Terapia Intensiva, Força muscular |
Colaboradores | Joice de Abreu Brandolfi Danielle Soares Rocha Vieira |