Introdução: A erva mate (EM) possui potencialidades em relação às suas características terapêuticas e antioxidantes, no entanto a associação do consumo de erva-mate e carboidrato ainda não foi investigada. Objetivo: Analisar os efeitos do consumo de infusão de erva-mate, associada ou não ao consumo de carboidrato nos parâmetros de estresse oxidativo. Método: Ensaio clínico randomizado controlado e cross-over com uma amostra de 8 ciclistas treinados do sexo masculino, com idade entre 20 e 45 anos. Os participantes foram randomizados em três protocolos de intervenção: grupo em jejum com apenas a infusão de EM (EM + J), grupo com a infusão de EM e refeição de carboidrato pré-teste (EM + CHO), grupo controle com água e refeição de carboidrato pré-teste (CHO + A).Na condição pré e pós-exercício, foram feitas coletas de sangue da veia intermediaria do braço para dosagem de parâmetros relacionados aos compostos fenólicos e ao estresse oxidativo (EO), tais como compostos fenólicos totais (CFT), atividade antioxidante total (TAC), estado oxidante total (TOS) e índice de estresse oxidativo (IEO) Resultados: CFT nos grupos EM + Jpré-ex e EM + CHOpré-ex apresentaram aumento significativo em relação ao período basal. A TAC apresentou valores significativamente maiores no grupo EM + Jpós-ex em comparação aos grupos EM + CHOpós-ex e CHO+Após-ex. TOS, demonstrou valores significativamente menores no grupo EM + CHOpré-ex em relação ao grupo CHO + Apré-ex. O IEO em relação ao basal no EM + Jpré-ex apresentou valores menores; EM+CHOpré-ex apresentou valores menores  e CHO + Apré-ex apresentou valores maiores. Conclusão: Os grupos que consumiram a infusão de EM apresentaram maiores concentrações endógenas de compostos fenólicos no sangue. Em relação aos biomarcadores de EO, após o exercício, a ingestão da infusão de EM isolada proporcionou melhores resultados de TAC, TOS e IEO.