Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ALEXANDRE SIMINSKI
Depto
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Núcleo de Estudos em SocioAgroBiodiversidade
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Titulo
Conservação pelo uso da Araucaria angustifolia em sistemas agroflorestais para produção de pinhão
Resumo

A Araucaria angustifolia apresenta-se como espécie chave dentro do planalto catarinense, possuindo inúmeras potencialidades. Uma modalidade que envolve esses indivíduos e que vem sendo aplicada na região é o sistema agroflorestal para a produção de pinhão. Como característica dessa prática, nota-se a existência de araucárias vinculadas com outras espécies arbóreas e pecuária. Propriedades que desenvolvem essas atividades apontam um crescente adensamento dos indivíduos de araucária decorrente da impossibilidade de extração, em vista a legislação de conservação. Como consequência, afeta-se a produção e outras atividades desenvolvidas no sub-bosque desses sistemas. Logo, através de sensoriamento remoto se buscou compreender a dinâmica dessas regiões, evidenciando alterações nas áreas florestais durante o intervalo entre 1985 e 2020. Se salienta que os estudos realizados fazem parte de um projeto mais amplo, financiado pela FAPESC, que visa compreender não só a dinâmica espaço-temporal da espécie, mas também outras áreas de interesse ligadas a produção de pinhão no planalto catarinense. Sequencialmente, a plataforma utilizada para obtenção de dados foi o MapBiomas. E visando maior aprofundamento, se escolheram cinco municípios para avaliação de propriedades, sendo esses: Bom Jardim da Serra, Painel, São Joaquim, Urubici e Urupema. Por meio dessa estruturação foi possível visitar 17 propriedades com sistemas agroflorestais e conhecer suas realidades. Além disso, observou-se que, tanto para o planalto catarinense como para os cinco municípios enfocados, houve diminuição nas áreas naturais, campos e florestas, e em contrapartida, atividades humanas ganharam mais espaço, com destaque em agricultura, pastagem e silvicultura. Ainda, a mesma tendência foi observada em 59% das propriedades visitadas. De forma geral, apesar do adensamento relatado, as áreas analisadas demonstram uma diminuição da cobertura florestal, com poucas exceções, quando comparo 1985 e 2020.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239268
Palavras-chave
Araucaria angustifolia, sistemas agroflorestais, sensoriamento remoto, planalto catarinense
Colaboradores

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