Segundo a Federação Internacional de Osteoporose (IOF), somente no Brasil cerca de 10 milhões de pessoas sofrem com doenças no tecido ósseo que os deixam com menos densidade óssea, ossos mais frágeis e, consequentemente, mais suscetíveis a fraturas. Nos Estados Unidos, segundo o Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo, são anualmente dois milhões de fraturas osteoporóticas e 53 milhões de pessoas correm sérios riscos de fratura devido à osteoporose.

Pensando nisso, novos métodos têm sido descobertos que ajudam a melhorar a saúde e a qualidade de vida das vítimas de doenças e de fraturas no tecido ósseo, dentre eles a nanotecnologia. 

A Nanotecnologia é a área  que contém componentes na escala nanométrica, ou seja, um bilionésimo de metro. A área da medicina que trabalha com nanoestruturas é chamada de nanomedicina, área relativamente nova e imatura ainda. Apesar de sua imaturidade, já possui diversas novidades para a saúde humana, como por exemplo nanopartículas que carregam fármacos que são liberados em locais específicos, chamados de ``drug delivery ``.

Visando tudo isso, esse projeto tem como objetivo criar nanoestruturas a partir do nano-biovidro 58S e de compostos fitoterápicos tais como os polifenóis que serão extraídos a partir de resíduos de cascas de uva. Durante o estudo, fizemos a síntese e caracterização do nano-biovidro, extração e quantificação dos compostos de polifenóis e terá o objetivo de impregnação de ambos para futuros testes físico-químicos.