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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | DIOGO ROBL |
Depto | DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de Microbiologia e Processos Biotecnológicos (LAMPB) |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Microbiologia Aplicada |
Titulo | SELEÇÃO DE FUNGOS ENDOFÍTICOS DE MANGUEZAIS DA ILHA DE SANTA CATARINA PARA PRODUÇÃO DE PIGMENTOS COM POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO |
Resumo | O manguezal do Itacorubi e de Ratones da ilha de Florianópolis é um ambiente muito propício à proliferação de diversos animais e microrganismos, dentre eles, os fungos. O objetivo inicial da pesquisa era isolar os produtores de pigmentos do manguezal, onde foram triadas cinquenta e duas linhagens de fungos. Após o crescimento dos mesmos em placa de Petri e visualização da produção de pigmento, não foi obtido nenhuma linhagem capaz de produzir pigmentos no meio extracelular, sendo assim, partiu-se para a seleção de um banco de linhagens de fungos já isolados da Antártica. Essa pesquisa consistiu em isolar e caracterizar os fungos (leveduriformes e filamentosos) provenientes do continente antártico, bem como promover a prospecção dos pigmentos para testar seu potencial antimicrobiano e, ainda, observar seu potencial de crescimento em meio líquido e sólido. A Antártica é conhecida por suas inóspitas condições de vida devido às suas baixas temperaturas e por ter a maior parte de suas extensões cobertas por gelo e neve. Assim, os microrganismos que ali residem ainda são pouco estudados como por exemplo os microrganismos produtores de pigmentos. As amostras descritas no projeto foram coletadas na ilha Deception, com um total de 4 amostras de diferentes pontos e temperatura. Durante o processamento, essas amostras foram homogeneizadas em meio líquido (Peptona 0,1%), diluídas e inoculadas em 2 tipos de meio de cultura (BDA e YMA), as quais foram incubadas a 15,0 °C. Um total de 70 isolados foram recuperados, sendo 3 fungos leveduriformes, 19 fungos filamentosos e 48 bactérias. Além disso, após crescimento em placa e visualização desses fungos, foi observado uma predominação de pigmentos extracelular de coloração rosa/avermelhada por 41 linhagens de fungos do gênero Pseudogymnoascus. Testou-se a atividade antimicrobiana desses pigmentos em ágar Mueller-Hinton que e extratos de duas linhagens apresentaram capacidade inibitória positiva para a bactéria Staphylococcus aureus ATCC 6538 e negativa para os microrganismos Escherichia coli ATCC 25922 e Candida albicans ATCC 1023. Além disso, cultivos em estado sólido, utilizando arroz como substrato, foram realizados a fim de propiciar uma maior produção de pigmentos. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239476 |
Palavras-chave | manguezal, antártica, fungos filamentosos, pigmento |
Colaboradores | Isabela Maria Agustini da Silveira Bastos Sabrina Barros Cavalcante |