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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | GUILHERME OLIVEIRA NEVES |
Depto | DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA / EMC/CTC |
Centro | CENTRO TECNOLOGICO |
Laboratório | Laboratório de Materiais |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Engenharias |
Sub-área do Conhecimento | Materiais Não-Metálicos |
Titulo | Método de Obtenção de Nanofolhas de Carbono Derivadas da Reação Entre Ferro e Carbeto de Boro |
Resumo | Perdas por atrito e desgaste tem um grande impacto econômico e ambiental em escala global, pois estima-se que 23% de todo o consumo de energia tenha origem em contatos tribológicos. A aplicação de soluções mais eficientes para a redução dessas perdas é necessária, com potencial de reduzir o impacto em até 40% em 15 anos. Nesse contexto, o Laboratório de Materiais da UFSC tem longo histórico no desenvolvimento de soluções de lubrificação sólida. Em uma dessas soluções foram desenvolvidos materiais que contém nanopartículas de grafite 2D turbostrático geradas a partir da reação entre partículas de ferro e de carbeto de silício. Esse grafite na forma de nanopartículas tem potencial de aplicação em diversas soluções para redução do atrito e desgaste, com coeficientes de atrito abaixo de 0,05 como constatado em trabalhos anteriores. Um potencial identificado recentemente é o de obter nanoestruturas a partir de outros carbetos, com possibilidade de ajustar as propriedades dos materiais. Nesse sentido, o trabalho avalia o desenvolvimento de um método de síntese de partículas de carbono nanoestruturado baseado na reação entre ferro e carbeto de boro em duas granulometrias distintas (D50 = 1,5 e 10 µm). São realizadas simulações termodinâmicas para determinar as condições de síntese e a amostra é extraída com ataque por ácido clorídrico para remoção dos subprodutos. O grafite isolado é caracterizado em MEV e espectroscopia de raios X (EDS), sendo submetido a análise do comportamento tribológico quando impregnado em amostra de aço sinterizado poroso. Os resultados mostram a validade do método de síntese e a presença de esferas residuais de material ferroso identificadas pelo EDS. O desempenho tribológico do grafite de maior tamanho médio foi superior em ambos os atributos avaliados, com durabilidade igual a aproximadamente 14 vezes a do grafite com menor tamanho. A taxa de desgaste encontrada nos sistemas foi 3 vezes superior para o grafite com menor tamanho médio. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239483 |
Palavras-chave | carbono derivado de carbeto, carbono nanoestruturado, tribologia |
Colaboradores | Leonardo Pfaffenseller Flores Eduardo de Souza Cardoso |