Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
FABIO ANTONIO XAVIER
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA / EMC/CTC
Centro
CENTRO TECNOLOGICO
Laboratório
Laboratório de Mecânica de Precisão (LMP)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Processos de Fabricação
Titulo
Fabricação de imãs de NdFeB em escala micrométrica por processo de usinagem
Resumo

Os ímãs de Nd-Fe-B exercem um papel fundamental para muitos produtos da mais alta tecnologia. Para a utilização do imã, diversos processos de fabricação são aplicados. Dentre estes encontram-se os processos de usinagem que objetivam garantir a precisão dimensional e de forma, superfície e integridade da superfícies. No entanto, a literatura científica ainda carece de informações sobre a remoção de material e a formação da superfície do Nd-Fe-B quando submetido a processos de usinagem. Por isso, experimentos de corte com fio diamantado contínuo foram feitos, sob condições de velocidade de corte (vc) de 10 m/s e velocidade de avanço (vf) de 1 mm/min foram usadas para obter micro-ímãs de espessura final de 500 µm. Dois diferentes tipos de fios foram usados. As análises da dureza, morfologia, rugosidade (Ra, Rq e Rt), coercividade (Hcj) e DR-X foram efetuadas. Os resultados obtidos mostraram que a dureza das amostras cortadas com o fio laboratorial e o fio industrial tiveram valores distintos. Para as mesmas amostras após o eletropolimento não foi possível observar nenhuma mudança considerável nas médias de dureza e quanto à morfologia da superfície usinada, as que apresentaram menor quantidade de crateras e maior formação de ranhuras livres de danos sobre a superfície usinada foram as amostras cortadas com o fio industrial. Com relação à rugosidade foi observado que as amostras usinadas com o fio industrial resultaram na diminuição dos valores de Ra, Rq e R, quando comparado ao fio laboratorial. Esse comportamento é atribuído a redução da penetração dos grãos abrasivos menores sobre a superfície da peça com a ferramenta de menor diâmetro, reduzindo a formação de crateras. As análises de rugosidade realizadas após o eletropolimento não mostraram variação significativa. Foi possível observar que na condição de corte com o fio laboratorial o valor de Hcj se manteve muito semelhante para as amostras cortadas com o fio industrial e o fio laboratorial. 

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239486
Palavras-chave
Microusinagem, ímãs NdFeB, integridade da superfície, propriedades magnéticas, corte com fio diamantado
Colaboradores

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