Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
RENATA DIAS DE MELLO CASTANHO AMBONI
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS / CAL/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de Frutas e Hortaliças
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência de Alimentos
Titulo
Extração de compostos fenólicos das folhas de Eugenia pyriformis Cambess
Resumo

Os resíduos de origem vegetal, como as folhas de uvaia (Eugenia pyriformis Cambess), da família Myrtaceae, podem ser explorados com objetivo de produzir co-produtos como os extratos com propriedades bioativas e biodegradáveis de aplicação industrial. Com o intuito de minimizar os impactos gerados ao ecossistema, métodos verdes têm sido desenvolvidos empregando solventes com baixa ou nenhuma toxicidade, além de gerar pouco ou nenhum resíduo nocivo. Diante do exposto, este estudo visou avaliar três diferentes métodos de extração aquosa dos compostos bioativos das folhas de uvaia, utilizando os princípios da química verde: extração assistida por ultrassom (M1), extração com auxílio de enzimas (M2) e infusão (M3), assim como avaliar o teor de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante de todos os extratos. As folhas de uvaia foram coletadas, higienizadas, secas e moídas em dois diferentes tamanhos de partículas (0,68 mm e 1,40 mm). Um planejamento fatorial fracionado de 23 – 1 (tempo, tamanho de partícula e volume, para a extração M1 e M2, e tempo, tamanho de partícula e temperatura, para a extração M3) foi utilizado para a definição dos tratamentos. Em relação à otimização, as condições ideais para maximizar a extração de compostos fenólicos nas extrações M1 e M2 foram alcançadas empregando as partículas de 0,68 mm, utilizando 50 mL de água destilada por 60 min, enquanto para a extração M3 utilizou-se partículas de 0,68 mm por 60 min a 85º C. O extrato obtido pelo método de infusão (M3) foi o que apresentou maior teor de compostos fenólicos (47,65 mg de ácido gálico equivalente/g de extrato). Além disso, todos os extratos obtidos pelos diferentes métodos apresentaram alta atividade antioxidante. Considerando os resultados obtidos, torna-se fundamental a continuação da pesquisa sobre as folhas de uvaia em relação as suas atividades biológicas, com a intenção de explorar sua possível aplicação nutracêutica, farmacêutica e alimentar.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239406
Palavras-chave
uvaia, atividade antioxidante, folhas, química verde, compostos fenolicos
Colaboradores

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